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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Marcos Keld - Ninguém Evolui Através do Medo


Veja que é antinatural qualquer estrutura que fragmente o grande fluxo da vida. E sendo antinatural, não pode haver a unidade, não pode haver a volta ao Uno. E nada é mais distorcido que o medo. Sua essência é a própria poluição da naturalidade da existência.

Logo, a evolução não se dá através de uma distorção, não se dá através do medo. Sendo a evolução o expandir da matéria a fim de que ela se una com a própria Divindade, nada que contraia pode conter ou dar ignição a essa evolução.

O medo é um agente da contração. Então, quem alimenta ou espalha o medo não apenas está estagnado, como também está ajudando a estagnação das pessoas ao redor. É um atentado contra a própria vida.

Perceba que não há evolução através do medo, e isso ocorre nas duas vias, no sentido de quem o propaga e no sentido de quem o alimenta. Se há um mito moderno sobre evolução, é justamente a ideia de que a pressa e o medo podem auxiliar num possível abrir de olhos. Mais que um mito, é pura ignorância.

Se a raiz de um processo está corrompida, todo o processo também o estará. Deste modo, a própria ideia de que há evolução através do medo só pode existir em uma mente poluída e preenchida pelo mesmo sentimento. Aqui então está o equívoco de um pseudoconsciente, cuja ignorância, no sentido de desconhecimento, induz ao pequeno eu a falsa impressão de evolução.

A proposta para que isso possa ser revertido é o reconhecimento não apenas do erro, mas também da própria ignorância. Todavia, isso não é possível de acontecer a menos que haja um Impacto. Em não havendo a faísca causadora de uma mudança de visão, difícil será para que a pessoa egóica/ególatra reconheça sua total estagnação.

Pois a raiz fundamental de uma evolução consciente está justamente na purificação dos sentimentos. Logo, o amor é a base de qualquer processo evolutivo.

Mesmo não havendo total conhecimento de que sua presença está dentro de você, se neste instante o seu caminho é mais harmônico que outrora, significa que em breve você terá essa noção e perceberá o amor fluindo através do seu Ser.

Mas note que ao conhecer um sacerdote do medo, alguém que se apraz, mesmo que inconscientemente, em propagar o medo, você não deve tentar mudá-lo por caminhos diretos. Devido à complexidade em que se encontra a mente deste alguém, o mais sábio será manter-se neutro e possivelmente distante.

Quem vive pelo medo só tem olhos para o medo. Uma mudança de olhos se dará apenas quando o objeto que dá início ao processo se desfizer. Logo, o tempo é o único caminho para que o agente do medo se dê conta de sua total inconsciência. Pois isso, invariavelmente, é inerente apenas a ele.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O luxo como “pequeneza”



A situação de pobreza sempre me intrigou, a miséria me chocava e eu não entendia. Sentia um certo constrangimento inexplicável do meu “falar correto”, das minhas roupas de marca, às vezes do meu tamanho, dos meus dentes impecavelmente tratados. Não que desejasse abrir mão da minha situação. Mas por quê a maioria das pessoas não tinha? Era uma sutil sensação de injustiça sem me sentir claramente culpado, apenas constrangido com o que pareciam privilégios nesses momentos, mas que tinham se incorporado em mim como o mínimo necessário.
            Não podia achar aquilo natural e inevitável, como me diziam e se acreditava à minha volta. Na verdade, fugia-se do assunto. Eu fui muitas vezes considerado um chato, fui evitado por vários grupos na adolescência, às vezes francamente hostilizado – não gostavam de mim. Tinha minhas boas relações, mas eram poucas e quase todas... como direi... bilaterais. Não fazia parte de grupos. Fora os esportes coletivos, claro. Aprendi aos poucos a ficar mais calado e prestar mais atenção – virtude que perdi de vista ao entrar na universidade e até hoje, vez por outra e apesar da vivência, me faz falta. Algumas vezes, consigo me controlar, mas nem sempre.
            Quando andei no nível da mendicância e vivi do que me era dado, encontrei gente boa e ruim em todas as classes, indiferentes e curiosos de todos os tipos. Mas era nítida a diferença de acolhimento entre os mais pobres dos pobres. Ali se dividem migalhas, com uma generosidade ímpar, quando se divide. A generosidade dos ricos, no mais das vezes, é à distância. Partilhei refeições feitas em latas de óleo sobre fogueiras, dormi sobre capim improvisado no cantinho da tapera, pendurado em rede, em caibros ou árvores, fui hospedado em palafitas sobre mangues, onde o banheiro é servido de um buraco no chão, pedaços de jornal enfiados num prego na parede de tábua e a gente escuta o barulho da merda caindo na água, lá embaixo.
            Boa recepção por parte dos que dispunham de sobras me deixavam reconhecido, agradecido, mas a recepção dos mais pobres me comovia. Tão pouco tinham, tão fácil dividiam... O dia seguinte pertencia a Deus e a luta era todo dia, sem feriado. Também senti a fome, vivi sem abrigo, como um aluno, atento, aprendendo, pesquisando à minha maneira, ouvindo as histórias, falando meu pensamento, reparando nas reações, na linguagem, absorvendo os códigos, percebendo os conhecimentos, as intuições e relações. Criei um grande carinho pelos sabotados, pelas pessoas em situação de fragilidade, uma ligação talvez moral, certamente afetiva, junto com a sensação de injustiça permanente, pedindo trabalho de reparação na estrutura social – a partir das raízes individuais internas para as externas, coletivas. Nasceu uma grande admiração pela resistência ao sofrimento, pela luta de sobrevivência, pelos saberes e sabedorias desenvolvidos quase por conta própria. Eu os sinto parte de mim, do meu grupo, merecedores de mais cuidados, pelos maltratos cotidianos impostos por essa estrutura social perversa.
            Certamente é por isso que me causa certo desconforto a presença, a proximidade ou a simples visão de luxo e ostentação. Uma espécie de constrangimento. Traz à lembrança a situação injusta, precária e abandonada em que vivem tantas pessoas, por um Estado que foi infiltrado, dominado por grandes empresas - as poucas pessoas mais ricas - e impedido de cumprir as leis mais básicas da sua própria constituição, na garantia de condições mínimas de vida com dignidade para sua população. O domínio das elites tornou o Estado criminoso, nos seus três pretensos poderes, e o colocou a seu serviço, eliminando direitos e roubando patrimônios públicos – o que é público é tratado como privado. Tenho verdadeira repulsa por privilégios, luxos e ostentações, embora não transfira essa repulsa às pessoas, apenas aos seus comportamentos e à sua indiferença. Meu desconforto é moral, causado pela situação, pela ligação direta da riqueza, da ostentação e do luxo com a criação da miséria absoluta, da sabotagem na educação, na informação, nos serviços públicos, com a falta de sentido na vida das pessoas – da miséria à pobreza e às classes intermediárias.
            Estes são meus sentimentos, meus pensamentos e minha visão de mundo. Não pretendo declarar verdades, nem tenho a expectativa de encontrá-los em outras pessoas. Se me desse ao trabalho e à arrogância de condenar comportamentos e valores dos quais discordo, viveria em conflitos pessoais inúteis, alimentaria sentimentos desagradáveis e nocivos – e não teria tempo nem espírito pra fazer os trabalhos que gosto e dão sentido à minha vida.
            Não recomendo nem pretendo voltar à situação de miséria onde, na verdade, nunca me senti. Eu pesquisava, aprendia, observava e absorvia o máximo possível. Desenvolvi afeto e solidariedade com aquelas pessoas em situação injusta. Não posso gostar ou desejar luxos, excessos, ostentações e desperdícios. Na minha visão, são expressões de grosseria moral e espiritual, de insensibilidade, de egoísmo, indiferença, enfim, de desumanidade, disfarçada com requintes de sofisticação. Para olhos mais solidários, de quem se sente parte do grande grupo humano ou além, da coletividade planetária, tais finuras e sofisticações são apenas uma capa frágil da sua real situação moral, de um ridículo inevitável e notória nocividade para a sociedade como um todo. Não se trata de condenar ninguém, mas de perceber com olhos próprios e refletir sobre o que se vê. E como e em nome de quê se vive.


quinta-feira, 14 de julho de 2011

a árvore da paz e o intermediário triste



Eu me deparei com uma citação do Osho muito interessante que dizia assim, mais ou menos: Meditação é quando não existe um intermediário entre você e a realidade.E Ele a carimba com aquela arte dizendo: o intermediário entre você e a realidade é a mente. É sempre desnecessário dizer, mas para você ouvir e ressoar na mesma freqüência do Silêncio você precisa ficar em silêncio.
Por incrível que pareça, por mais que a árvore tenha sido queimada e detonada, se você sentar silenciosamente perto dela e absorver a mensagem que ela te dá, não vai ser outra coisa a não ser paz. Você pode projetar tristeza na árvore, mas ela do centro dela não vai manifestar isso. A vida nunca é triste. A mente, o intermediário é sempre triste. Quando eu removo o intermediário, eu removo a descrição do que quer que seja. 

Olha que incrível, no mundo do intermediário, a interlocução é sempre da busca da descrição perfeita. Como é que você está? Como é que está a sua vida? Você não está parecendo muito bem, você não está legal? O tempo todo você é bombardeado. E você se importa. 

A remoção do intermediário é criar a possibilidade latente de ficar quieto, ser quietude, agora. 
O galo canta, o vento venta e eu repouso. 
Eu sinto a vibração do corpo inteiro tranqüilo. 
De repente, me dou conta, estou em paz. 
Eu estou em casa.
A árvore.
A paz.  

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Como vejo o Mundo - Albert Eisntein

Minha condição humana me fascina. Conheço o limite de minha existência e ignoro por que estou nesta terra, mas às vezes o pressinto. Pela experiência cotidiana, concreta e intuitiva, eu me descubro vivo para alguns homens, porque o sorriso e a felicidade deles me condicionam inteiramente, mas ainda para outros que, por acaso, descobri terem emoções semelhantes às minhas.
Vejo os homens se diferenciarem pelas classes sociais e sei que nada as justifica a não ser pela violência. Sonho ser acessível e desejável para todos uma vida simples e natural, de corpo e de espírito.
Recuso-me a crer na liberdade e neste conceito filosófico. Eu não sou livre, e sim às vezes constrangido por pressões estranhas a mim, outras vezes por convicções íntimas. Ainda jovem, fiquei impressionado pela máxima de Schopenhauer: “O homem pode, é certo, fazer o que quer, mas não pode querer o que quer”; e hoje, diante do espetáculo aterrador das injustiças humanas, esta moral me tranquiliza e me educa. Aprendo a tolerar aquilo que me faz sofrer. Suporto então melhor meu sentimento de responsabilidade. Ele já não me esmaga e deixo de me levar, a mim ou aos outros, a sério demais. Vejo então o mundo com bom humor. Não posso me preocupar com o sentido ou a finalidade de minha existência, nem da dos outros, porque, do ponto de vista estritamente objetivo, é absurdo.
Tenho forte amor pela justiça, pelo compromisso social. Mas com muita dificuldade me integro com os homens e em suas comunidades. Não lhes sinto a falta porque sou profundamente um solitário.
Testei o homem. É inconsistente.

domingo, 26 de junho de 2011

Leia! Atenção! Ei, você, você mesmo!



Afinal, quem é você? O que encontra-se atrás dos seus olhos? Quando você olha em um espelho, o que você enxerga? Você vê o verdadeiro você ou aquilo que você foi condicionado a crer que é você? Os dois são tão tão diferentes. Um é uma consciência infinita capaz de ser e criar tudo aquilo que escolhe, e o outro é uma ilusão aprisionada por suas limitações percebidas e programadas.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Krishnamurti & Bernard Levin


"Os ensinamentos são importantes por si mesmos e intérpretes ou comentadores apenas os distorcem, sendo aconselhável ir diretamente à fonte, os próprios ensinamentos, e não valer-se de nenhuma autoridade” (Krishnamurti)

sábado, 18 de junho de 2011

#MarchadaLiberdade



Manifesto da #MarchadaLiberdade

Convite à Liberdade

Prisões, tiros, bombas, estilhaços, assassinatos. Por todo o país, protestos legítimos estão sendo reprimidos com ataques violentos da força policial. Querem nos calar.

Avenida Paulista, 21 de maio de 2011: Marcha da Maconha. A história se repete. A tropa de choque, sob os olhos do governo e da mídia, avança sem piedade sobre manifestantes armados apenas com palavras e faixas. As imagens do massacre à liberdade de expressão, registradas por câmeras, corpos e corações, ecoaram na rede e nas ruas com um impacto de mil bombas de efeito moral, causando indignação e despertando as pessoas de um estado anestésico. O que governo algum poderia desejar estava acontecendo: o povo começou a se organizar. Desta vez, não baixaríamos a cabeça.

Sete dias depois, defensores das mais diversas causas, vítimas das mais diferentes injustiças, estavam de volta ao mesmo local para dar uma resposta à opressão. As ruas de São Paulo foram tomadas por 5 mil pessoas de todas as cores, crenças e bandeiras. Na Internet, uma multidão espalhava a mensagem como vírus pelas redes sociais. Naquele dia, o Brasil marchou unido por um mesmo ideal. Nascia ali a Marcha da Liberdade.

Não somos uma organização. Não somos um partido. Não somos virtuais. Somos REAIS. Uma rede feita por gente de carne e osso. Organizados de forma horizontal, autônoma, livre.

Temos poucas certezas. Muitos questionamentos. E uma crença: de que a Liberdade é uma obra em eterna construção. Acreditamos que a liberdade de expressão seja a base de todas as outras: de credo, de assembléia, de posições políticas, de orientação sexual, de ir e vir. De resistir. Nossa liberdade é contra a ordem enquanto a ordem for contra a liberdade.

Convocamos:

Todos aqueles que não se intimidam, e que insistem em não se calar diante da violência. Contamos com as pernas e braços dos que se movimentam, com as vozes dos que não consentem. Ligas, correntes, grupos de teatro, dança, coletivos, povos da floresta, grafiteiros, operários, hackers, feministas, bombeiros, maltrapilhos e afins. Associações de bairros, ONGs, partidos, anarcos, blocos, bandos e bandas. Todos os que condenam a impunidade, que não suportam a violência policial repressiva, o conservadorismo e o autoritarismo do judiciário e do Estado. Que reprime trabalhadores e intimida professores. Que definha o serviço público em benefício de interesses privados.

Ciclistas, lutem pelo fim do racismo. Negros, tragam uma bandeira de arco-íris. LGBTT, gritem pelas florestas. Ambientalistas, cantem. Artistas de rua, defendam o transporte público.Pedestres, falem em nome dos animais. Vegetarianos, façam um churrasco diferenciado!

Nossas reivindicações não têm hierarquia. Todas as pautas se completam na perspectiva da luta por uma sociedade igualitária, por uma vida digna, de amor e respeito mútuos. Somos todos pedestres, motoristas, cadeirantes, catadores, estudantes, trabalhadores. Somos todos idosos, índios, travestis. Somos todos nordestinos, bolivianos, brasileiros, vira-latas.

E somos livres.

Você tem poder! Nossa maior arma é a conscientização. Faça um vídeo, divulgue nas suas redes sociais, arme sua intervenção, converse em casa, no almoço do trabalho, no intervalo da escola. Compartilhe suas propostas nas paredes, no seu blog, no seu mural. Reúna-se localmente, convoque seus amigos, erga suas bandeiras, vá às ruas.

Estamos diante de um momento histórico global. Pela primeira vez, temos chance real de conquistar a liberdade. O mundo está despertando. Levante-se do sofá e vá à luta. Vamos juntos construir o mundo que queremos!

Espalhe a rebelião. #marchadaliberdade #worldrevolution


Princípios do movimento:

- Liberdade de organização e expressão;
- Contra a repressão e a violência policial em qualquer âmbito da sociedade;
- Contra o conservadorismo que pauta o judiciário e o Estado.


Reivindicação geral:

- Regulamentação que proíba o uso de armamentos pela polícia em manifestações sociais.


Dia 18 de junho
Concentração: 14h
Marcha: 16h

Leve sua causa, sua bandeira, suas cores. A Marcha é de todos que lutam pela liberdade!

http://www.facebook.com/marchadaliberdade
http://www.marchadaliberdade.org/
http://twitter.com/liberdade

Espalhe a causa na sua rede: http://marchadaliberdade.tumblr.com/



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Adendo


No início do ano, em Janeiro, o mundo foi surpreendido com uma revolução na Tunísia, onde a população se rebelou contra o governo totalitário de seu país. Através de uma revolta pacífica, os tunisianos conseguiram derrubar o ditador Zine el Abidine Ben Ali, que estava há 23 anos no poder. O sucesso das manifestações serviu de exemplo e inspiração para a mundo, que parece estar querendo despertar e lutar por liberdade.

Após os eventos na Tunísia, iniciou-se uma reação em cadeia. Também o povo egípcio despertou, e derrubou o ditador Mubarak. Na Líbia, o povo luta contra o regime do ditador Kadhafi.

Se no norte da África o despertar foi contra governos ditatorias, na Europa iniciam-se manifestações contra outra forma de controle individual: a ditadura econômica. Na Espanha, milhares de pessoas acampam e protestam em praça pública contra o sistema político e financeiro, que, de forma cada vez mais nítida, o povo percebe serem um só: a política deixou de ter como função atender aos interesses da população, e vem servindo a grandes corporações, banqueiros, e empresários, priorizando o lucro de terceiros, em vez do bem-estar comum.

França, Inglaterra, Itália, Grécia, as manifestações vão se espalhando pelo continente, e já se fala em uma Revolução Européia.
Sopram ares de mudança!

Também aqui no Brasil, manifestações pró-liberdade, começam a aparecer. Uma Revolução Global? Porque não?
Em 18 de Junho está marcada a Marcha Nacional pela Liberdade, e não podemos deixar passar a oportunidade de levar a bandeira do MZ!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Você Não É Sua Mente

A mente é uma ferramenta para interagirmos no mundo em que habitamos. Ela não é quem realmente somos, mas um produto da sociedade da qual fazemos parte. Quando em tenra infância ainda não temos desenvolvidas nossas capacidades intelectuais, a mente ainda está livre e pura. Assim, a criança vê o mundo e a si mesma do jeito que realmente são e não do jeito que parecem ser.

Todavia, a sociedade e o sistema vão moldando tais mentes e criando um número incontável de condicionamentos e crenças. Surge então uma auto-imagem em cada indivíduo a respeito do que parecem ser, devido ao reflexo do mundo exterior. É aqui que nasce o falso eu, ou o ego.

Tornamo-nos então repetidores. Deixamos de ter um pensamento expansivo e adquirimos a linearidade mental, o que, para todos os meios, é a forma mais bruta de se perceber a realidade apresentada. E justamente por essa limitação linear, deixamos de ver o mundo como ele é, passando a ver apenas sua sombra projetada.

Contudo, nada é mais pernicioso do que o surgimento do falso eu e da criação descontrolada de imagens sobre si mesmo. A segurança do reconhecimento de si mesmo faz com que o falso eu, sempre em guerra para se auto-afirmar, tome o controle de nossas vidas como se ele de fato fosse quem nós somos.

Mas não somos nossas mentes. Pouco do que é formulado pela mente tem origem em nós mesmos. O que pensamos, o que acreditamos, o que tememos, o que damos valor, o que achamos que é certo ou errado, tudo isso tem origem externa a nós. Todos os condicionamentos, crenças, morais, ideais e formas de comportamento não pertencem a nós, mas puramente à sociedade.

E justamente pelo falso eu acreditar que tudo isso é de sua autoria é que a humanidade perdeu a consciência de si mesma e se rendeu à ilusão do mundo.

Pois nossa natureza não é limitada. Ela não pode ser expressada em palavras, em simples símbolos interpretativos. Nosso Eu Profundo não se asemelha aofalso eu, nem a todos os seus questionamentos rudimentares. Aquilo que somos está além de qualquer coisa que a mente puder formular. E é por isso que para relembrarmos novamente quem somos é necessário nos livrarmos das crenças, das auto-imagens, da percepção de passado e futuro e de todos os apegos.

Apenas desconstruíndo todas as crenças e desprogramando todos os condicionamentos é que o ser humano poderá voltar a ser o criador que é, não mais a criatura. Somente assim voltará a ser o deus que é, não mais o animal pensante.


segunda-feira, 6 de junho de 2011

Não sou isto, não sou aquilo...




Eu não sou isto, e não sou aquilo;

Não sou este corpo, e minha origem não é o país onde este corpo nasceu;

Não sou a cor da pele deste corpo, nem nenhum de seus atributos, muito menos a "classe social" a qual dizem que este corpo pertence;


Não pertenço a nada, e nada me pertence;

Minha consciência não me permite tomar partido, ser isto ou aquilo;

Não vejo inimigos, porém possa haver quem veja um inimigo em mim;

Estão apenas cegos, não me enxergam já que não enxergam a si mesmos;

Seus olhos vêem apenas um corpo, pois julgam-me tal como vêem a si mesmos, algo igual a seus corpos, esquecidos da leveza e pesados de julgamentos;

Mas não sou isto, e não sou aquilo;

Não sou esta mente pensante, que analisa e julga sem verdadeira sabedoria, obscurecida por conhecimentos relativos que jamais serão absolutos;

Não possuo nada, nem deixo de aparentar possuir algo;

Mas não sou quaisquer pensamentos, sejam de quem for;

Nem sou quaisquer emoções que passam através de mim ou de quem for;

Não sou nomes, nem idades;

Nenhum tempo, ou julgamento;

Nem isto, nem aquilo;

Sou o que sou;

Livre de todas as palavras, conceitos e definições;

Algo indefinido em si mesmo, eternamente livre;

De natureza desapegada, puro contentamento pacífico;

Amor incondicional, sempre presente;

Sem começo, nem fim;

Vida imortal

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Uma criança só

Criado por http://gargantuesco.blogspot.com
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Não posso evitar sentir, se existo
E sofro em ser o que sou, um eu
E pensar é uma coisa humana
Insisto em ser homem, forma
Uma personalidade falsa
Uma máscara de quem é algo
Criada junto com um ser sinistro
Eu caminho, eu grasno, eu grito
Exijo me fazer reconhecido
Estou aqui, não podem me ver?

Me alinho nas tropas dos meus
Encontro luta onde possa
Exercer minha força!
Encontro irmãos e irmãs, os amo
Eu odeio também com força
Faço até mesmo inimigos
E certas atitudes me afastam
E certos seres, lastimo
Lastimo que sequer sejam...

E tudo que detesto, no fundo,
É onde me vejo refletido
Aquele aspecto do qual ressinto
Mas carrego, no fundo, comigo
Mas o amor é mais amplo em mim
O que amo é o que conheço
É o que olho com olhos puros de
Criança investigando o mundo
Aí vem luz no meu semblante
Riso puro, sou feito disso...

Batalham em mim os opostos
Um cálido desequilíbrio
Sou sensual e tímido
Sou gracioso e destrutivo
Sou afirmativo e confuso...
Como será que sou, se sou
Algo que não é nada
Mas uma batalha cósmica
Entre as tendências belas
Amorosas e maternais
E a ilusão de uma separação
De um rancor da Criação
Por ser algo solitário?

Uma criança só...
O que sou realmente não é isso
Mas pareço ser
Pareço um ser tonto...
Percepção é o que sou realmente
E existe mais em mim que esse eu
Para ver, mas quando erro
Onde mais posso me esconder?
O que é mais familiar que eu?
E como vou sair de mim
Se eu que me concebi?

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Esta reclamando de que?

Colaboração de Ana Paula Voss

"Tá Reclamando de quê?"
Tá Reclamando do Lula? do Serra? da Dilma? do Arrruda? do Sarney? do Collor? do Renan? do Palocci? do Delubio? Da Roseanne Sarney? do Jader Barbalho, do Jucá, do Kassab?

Então me diga:


Brasileiro reclama por que?

O Brasileiro é assim:

A- Coloca nome em trabalho que não fez.

B- Coloca nome de colega que faltou em lista de presença.

C- Paga para alguém fazer seus trabalhos.

1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.

2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.

3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometend o infração.

4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, e até dentadura.

5. - Fala no celular enquanto dirige.

6. - Usa o telefone da empresa onde trabalha para ligar para o celular dos amigos (me dá um toque que eu retorno...) - assim o amigo não gasta nada.

7. - Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.

8. - Para em filas duplas, triplas, em frente às escolas.

9. - Viola a lei do silêncio.

10. - Dirige após consumir bebida alcoólica.

11. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.

12. - Espalha churrasqueira, mesas, nas calçadas.

13. - Pega atestado médico sem estar doente, só para faltar ao trabalho.

14. - Faz "gato " de luz, de água e de tv a cabo.

15. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.

16. - Compra recibo para abater na declaração de renda para pagar menos imposto.

17. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.

18. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10, pede nota fiscal de 20.

19. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.

20. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.

21. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se
fosse pouco rodado.

22. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata.

23. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.

24. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.

25. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.

26. - Frequenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.

27. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos, como clipes, envelopes, canetas, lápis... como se isso não fosse roubo.

28. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.

29. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.

30. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pe rgunta o que traz na bagagem.

31. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.

E quer que os políticos sejam honestos....

Escandaliza-se com o mensalão, o dinheiro na cueca, a farra das passagens aéreas...

Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo, e por ele foram eleitos ou não?

Brasileiro reclama de quê, afinal? De quem é a culpa?

E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!

Vamos dar o bom exemplo!
Espalhe essa idéia!

"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos exemplos...."

Amigos!
Esse é um dos e-mails mais verdadeiros que recebi.
Colhemos o que plantamos! A mudança deve co meçar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes!







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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Inspirado ou a falta de

Vivemos dias...
em que não temos vontade de fazer nada,
em que os nossos desejos não são mais desejosos,
em que os nossos planos de uma vida melhor parece uma utopia ilusória,
em que as nossas crenças parecem fajutas compara a realidade imediata,
em que as nossas alegria de ontem não passa de um sonho para o hoje,

-

Vazio é o que eu sinto nesses dias, como se algo ou alguém faltasse para me completar, para me da sentido nesta vida sem sentido,

-

E no final a unica inspiração que eu tenho e de falar da falta dela,

-

Transição...


sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Jesus nasceu em dezembro?

Jesus nasceu em dezembro?

A BÍBLIA não diz quando Jesus nasceu. Mas ela nos dá fortes motivos para concluir que seu nascimento não ocorreu em dezembro. Considere as condições climáticas nessa época do ano em Belém, onde Jesus nasceu. O mês judaico de quisleu (que corresponde a novembro/dezembro) era um mês frio e chuvoso. O mês seguinte era tebete (dezembro/janeiro). Era o mês
em que ocorriam as temperaturas mais baixas do ano, com nevadas ocasionais nos planaltos. Vejamos o que a Bíblia diz
sobre o clima naquela região.
O escritor bíblico Esdras mostra que quisleu era de fato um mês frio e chuvoso. Depois de dizer que uma multidão havia se
reunido em Jerusalém “no nono mês [quisleu], no vigésimo dia do mês”, Esdras informa que o povo ‘tiritava por causa das
chuvas’. Sobre as condições do tempo naquela época do ano, as próprias pessoas reunidas disseram: “É a época das
chuvadas e não é possível ficar de pé do lado de fora.” (Esdras 10:9, 13; Jeremias 36:22) Não é de admirar que os
pastores que viviam naquela parte do mundo não ficassem ao ar livre à noite com seus rebanhos em dezembro.
No entanto, a Bíblia diz que os pastores estavam nos campos cuidando das ovelhas na noite em que Jesus nasceu. De
fato, o escritor bíblico Lucas mostra que, naquela ocasião, havia pastores “vivendo ao ar livre e mantendo de noite vigílias
sobre os seus rebanhos” perto de Belém. (Lucas 2:8-12) Note que os pastores estavamviven do ao ar livre, não apenas
saindo para os campos durante o dia. Eles mantinham seus rebanhos nos campos à noite. Será que essa referência de
vida ao ar livre se harmoniza com o tempo frio e chuvoso do mês de dezembro em Belém? Não. Portanto, as
circunstâncias que cercaram o nascimento de Jesus indicam que ele não nasceu em dezembro.
A Palavra de Deus nos informa com precisão a data em que Jesus morreu, mas dá poucos indícios sobre quando ele
nasceu. Isso nos lembra as palavras do Rei Salomão: “Um nome é melhor do que bom óleo, e o dia da morte é melhor do
que o dia em que se nasce.” (Eclesiastes 7:1) Portanto, não é de admirar que a Bíblia forneça muitos detalhes a respeito
do ministério e da morte de Jesus, mas poucos a respeito da data de seu nascimento.



Nós do mutamos sabemos que o natal de muitos anos e uma data extremamente comercial, pois as pessoas acham que comprar presentes ou bancar viajem vão apagar todas as coisas que uns fazem aos outros, natal não serve pra pedir perdão aos parentes ou pessoas que você fez mal, se servisse pra isso só existiria natal uma vez na vida da pessoa, não devemos nos iludir com o sentimento de perdão natalino devemos amar uns aos outro independente de datas ou comemorações, abraçar o irmão não tem hora nem data.

um abraço a todos e feliz natal XD

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Como expressar a Verdade?

" O Tao que pode ser dito não é o Tao absoluto.
É esta a primeira coisa que Lao Tzu tem a dizer: tudo que pode ser dito não pode ser verdadeiro. É a introdução do livro. Serve simplesmente para alertar: virão agora palavras, não se torne vítima das palavras. Lembre-se do que não tem palavras. Lembre-se do que não pode ser comunicado através da linguagem, através das palavras. O Tao pode ser transmitido, mas só de ser para ser. Pode ser comunicado quando você está com o Mestre, somente o Mestre, sem fazer nada, nem sequer praticar nada. Ele pode ser comunicado pelo simples fato de estar com o Mestre.
Por que a Verdade não pode ser dita? Qual a dificuldade? A verdade não pode ser dita por muitas razões. A primeira e mais importante é que a verdade sempre se dá em silêncio. Quando a sua fala interior cessa, é então que ela se dá. E aquilo que se dá em silêncio, como poderia ser dito através dos sons? É uma experiência. Não é um pensamento. Se fosse um pensamento, poderia ser expressado, não haveria problema. Por mais complicado ou complexo que seja um pensamento, sempre é possível encontrar uma maneira de expressá-lo. A teoria mais complexa de Albert Einstein, a teoria da relatividade, também pode ser expressa num símbolo. Não há o menor problema. Talvez o ouvinte não seja capaz de entender, mas não é essa a questão. Ela pode ser expressa.
Dizia-se, quando Einstein era vivo, que só doze pessoas, uma dúzia, no mundo inteiro, eram capazes de entendê-lo e entender o que ele dizia. Mas até isso já é suficiente. Se uma unica pessoa é capaz de entender, é que pode ser expresso. E, ainda que nem uma só pessoa pudesse entender no momento, é possível que depois de muito séculos venha alguém capaz de entender. Também nesse caso terá sido expresso. A simples probabilidade de que alguém seja capaz de entender, e a coisa foi expressa.
Mas a verdade não pode ser expressada por que, para alcançá-la, é necessário o silêncio, a ausência de som, a ausência de pensamentos, Ela é alcançada através da ausência da mente - a mente é deixada de lado. E como se pode usar uma coisa que, necessariamente, tem de ser deixada de lado para se alcançar a verdade? Tenha isso em mente, como uma regra: o que a mente alcança, a mente pode expressar; o que a mente não alcança, ela não pode expressar.
Toda linguagem é inútil. A verdade não pode ser expressa. De que servem então todas as escrituras? Qual propósito de Lao Tzu? Qual o propósito dos Upanishads? Todos eles tentam dizer alguma coisa que não pode ser dita, na esperança de suscitar em você o desejo de saber a respeito. A verdade não pode ser dita, mas no próprio esforço de dizê-la pode surgir no ouvinte um desejo de conhecer o que não pode ser expresso. Pode ser provocada uma sede. A sede existe, só precisa ser um pouco provocada. você esta sempre com sede - e como poderia ser de outra forma? Não se sente bem-aventurado, não se sente em êxtase - está sedento. Seu coração está em chamas. Você busca algo para matar a sede. Mas, como não encontra água, como não chega à font, aos poucos foi tentando reprimir a sua sede. É a unica maneira, caso contrário seria difícil suportar; você nem conseguiria viver. de modo que reprime a sede.
Um mestre como Lao Tzu sabe perfeitamente que a verdade não pode ser dita, mas a simples tentativa de dizê-la provocará alguma coisa, trará à superfície a sede reprimida em você. E, uma vez que a sede venha à tona, terá início uma busca, uma investigação. E ele foi capaz de fazê-lo mexer-se.
O Tao que pode ser dito não é o Tao absoluto."

(Osho, Encontro com pessoas notáveis.)

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A outra opção


Vivemos em um planeta minúsculo situado numa galáxia insignificante, comparado a imensidão incomparavel do infinito, que é o Senhor Universo (Uno e Verso, 1 e 0)

Neste Planeta onde  chamamos de terra, vive cerca de 7 bilhões de Humanos a grande família humanidade, e coexiste também muito mais de 900 quinhões de terráqueos ( Animais, Plantas, etc.) , Um mundo onde se fala milhares de línguas e a cultura é vendida em um livro, a guerra é fato corriqueiro e fatídico, cremos na paz mas nem sabemos o que é a paz, todos acham que vivem em mundo pronto, concluindo, com a Verdade da Vida já descoberta, e as instituições cuidam da gente, e se aparecer alguém com uma proposta de vida, de uma vivencia nova é logo taxado de louco, depressivo, jovem ou que ainda não sofreu no mundo, na vida, não entende como o mundo funciona.

Mas eles nem dão atenção as palavras ditas, a proposta de uma vida em paz, harmonia e segura. Preferem ser um escravo de uma sociedade mal-agradecida e que nunca está satisfeita, que a confiança sumiu e a Aventura foi posta no hospício a sete chaves. Por que vivem então? Se todos sabem que um dia morrerão, ficarão fraco e dependente e mesmo assim preferem colocar o Libertador na cruz ou no manicômio, sem conta os que são pago para ficar em silêncio ou apagados.

São as Instituições que controlam nosso modo de viver dizendo o que vestir e a onde ir e também o que você vai vê na tv. Eles vivem no monte Olimpo, e tem o melhor que a Terra tem a oferecer, escravizando a mente da humanidade a milênios, com suas igrejas, governos e bancos, gerando medo e insegurança nos corações das massas, através da força bruta e da persuasão, porem eles nem chegam a ser 1% do mundo, mas os outros 99% não vão contra, por que no fundo eles tem vontade de fazer parte deste 0,0017%.

editado 22/06/2011



quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Imagine





Imagine que não há paraíso
É fácil se você tentar
Nenhum inferno abaixo de nós
E acima de você apenas o céu
Imagine todas as pessoas
Vivendo para o hoje

Imagine não existir países
Não é difícil de fazê-lo
Nada pelo que lutar ou morrer
E nenhuma religião também
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz

Talvez você diga que
eu sou um sonhador
Mas não sou o único
Desejo que um dia
você se junte a nós
E o mundo, então, será como um só

Imagine não existir posses
Surpreenderia-me se você conseguisse
Sem ganância e fome
Uma irmandade humana
Imagine todas as pessoas
Compartilhando o mundo

Você pode dizer
Que eu sou um sonhador
Mas não sou o único
Desejo que um dia
Você se junte a nós
E o mundo, então, será como um só
(Imagine,John Lennon)

domingo, 5 de setembro de 2010

Osho

"Lembre-se sempre: seja o que for que eu lhe disser, você pode aceitar de duas maneiras. Você pode aceitar simplesmente baseado em minha autoridade - porque se eu disse assim, então deve ser verdade - aí você vai padecer, você não irá crescer.
Qualquer coisa que eu disser, escute, tente entender, implemente em sua vida, veja como funciona, e aí sim chegue às suas próprias conclusões. Elas podem ser as mesmas, e podem não ser. Elas nunca podem ser exatamente as mesmas porque você tem uma personalidade diferente, um ser único.
Qualquer coisa que eu estiver dizendo, é próprio a mim. Está profundamente enraizado em mim. Você pode chegar a conclusões semelhantes, mas elas não podem ser exatamente as mesmas. Assim, não faça com que minhas conclusões sejam as suas conclusões. Você deve tentar me entender, você deve tentar aprender, mas você não deve acumular os conhecimentos meus, você não deve acumular as minhas conclusões.
Dessa forma, o seu corpo-mente irá crescer."

"A minha mensagem não é uma doutrina, não é uma filosofia. A minha mensagem é uma certa alquimia, uma ciência da transformação"

sábado, 4 de setembro de 2010

BNegão - Prioridades

Paz não se pede, paz se conquista
E não será com guerra pois guerra-santa não existe, não insista
Guerra-santa, paz satânica? Acho que não
Permita-me lembrar o que disse avatar mais notado da história da nossa esfera: “não sobrará pedra sobre pedra”
Pois se querem mesmo a paz, porque as armas continuam a ser fabricadas em massa em nossa era?
Tudo nesse mundo é emprestado, não faz sentido algum então ficar apegado, agregado ao que não te leva mais além, não te deixa sossegado
Pois se a liberdade hoje se parece com 1 cigarro ou com o carro mais potente do mercado
Me desculpe, mas as bolas foram trocadas bem na sua frente
E você nem se tocou; pagou, comprou, levou assim mesmo o seu atual presente: felicidade completa como uma boca sem dente, tão libertário quanto uma bola de ferro com corrente algemada aos seus pés.
Eu digo: crescimento econômico não gerará paz na terra, já que a estatística do lucro não leva em conta a miséria. Também pudera: Miséria de alma gera miséria humana, nada mais, nada menos que o reflexo da nossa atmosfera interna
Supunhetemos, hipotéticamente, então, distribuição ecumênica de renda e informação, os primeiros passos de evolução nesse plano, além de iluminar com sapiência divina parco conhecimento humano
Pois nessa época de carro na frente dos bois; supérfulo na frente, necessidade depois
Nossa capacidade de enxergar a realidade vale mais do que a riqueza de mil cidades

PRIORIZE AS PRIORIDADES, AMIZADE
PRIORIZE AS PRIORIDADES, CUPADI
PRIORIZE AS PRIORIDADES, CAMARADAGEM
PRIORIZE O QUE FARÁ DIFERENÇA NA SUA PASSAGEM

Somos atores que vestiram a carapuça e se confudiram com seus personagens; auto-sabotagem
Esmagamos a nós mesmos com nossa auto-imagem
A tal da ego-esclerose como diria o professor Hermógenes
Mas veja bem, não tô aqui numa de inquisidor pois como se diz: “Hoje pavão, amanhã espanador”
Nos encontramos no mesmo titanic
Até o último minuto, você me pede que fique, eu digo que fico,
Porém me confudir com um fanático religioso é o mesmo que confudir remédio pra micose com pó-de-mico
Osmose é como classifico quase que de vez em sempre o comportamento humano: o que quase todos fazem é o certo, o resto é pura viagem, ledo engano
Então é isso: living la vida tosca! No acordo, o chifrudo entra com a pemba, o mundo inteiro entra com a rosca
Pede a Deus que te livre das moscas, mas não pensa em nenhum momento em limpar realmente a sua casa; para com esse tipo de atitude eu faço como Tim Maia, o mestre, fazia quando queria passar o lima nos seus shows na gringa: “Send the lima!”
Pois nessa época de carro na frente dos bois, o que é necessário não pode ser deixado pra depois
Nossa capacidade de enxergar a realidade será nosso passaporte de liberdade (off de babylon)

REFRÃO

Nosso maior inimigo somos nós mesmos
Reféns de nossa própria ignorância (ignorância da própria)
Orgulho, às vezes o que o espelho mostra é duro de ver
Admitir que o que tu critica é bem parecido com você
Realidade que choca, mudança de comportamento tão lenta quanto uma tartaruga judoca
Corpo sem alma é como um vinil que não toca
Na real, a gente é como o sol, não nasce nem morre, só sai do campo de visão normal
E como ele, energia eterna, irmão
Transição de milênio, reta final 100%
Os dias passam na velocidade de 1 pavio de bomba aceso…

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O Profeta

E UMA mulher que carregava seu filho nos braços disse: "Fala nos dos Filhos".

E Al-Mustafa disse:

"Vossos filhos não são vossos filhos.
São filhos e as filhas da ânsia da Vida por si mesma.
Vêm através de vós mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos pertencem.


Podeis Outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Por que eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã, que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis faze-los como vós:
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados;
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O Arqueiro que mira o alvo na senda do infinito e vos estica toda Sua força para que Suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do Arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim Ele ama a flecha que voa, também ama o arco que permanece estável."

(Khalil Gibran)
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