sábado, 26 de maio de 2012

Conhecimento



Conhecimento é poder, porem conhecimento tem prazo de validade, a verdade de hoje é o mito de amanhã. O conhecimento está sempre no estado de mutação, sempre a expandir, degrau por degrau, a expansão chega a um ponto de compreensão que Sócrates chamou de só sei que nada sei. O mundo esta tão cheio de conhecimentos, que e a cada segundo adicionamos algo novo ao nosso arquivo de conhecimentos, tornando muitas vezes nesse processo, obsoleto e a ate contraditório os conhecimentos adquirido anteriormente.

Conhecimento serve para informa, é como uma placa no caminho informando onde fica o reino dos céus, entrementes saber onde esta a placa ou o que esta escrito nela não ira servi de nada, tem que seguir e ver com os próprios olhos para saber se a informação é real, contudo existem  muitos que chegam ao reino do céus sem nunca ter visto uma placa, assim como uma criança sabe que o Sol sempre nasce no mesmo lugar, mesmo ela não tendo o conhecimento de leste e oeste, "não sei, só sei que foi assim" Selton Mello disse essa celebre frase no papel de Chico.

Sim, não precisamos saber das coisas para elas ocorrerem, elas acontecem e vão continuar acontecendo, e não há o que fazer, é assim que é, porem não existe "é", porque o "é" é agora, e agora já se foi, e se foi de novo, eu estou escrevendo agora, você esta lendo agora, o agora nada mais é que um eterno estado de mutação sem limite de expansão, e o mais legal do agora, do aqui agora, que é somente nele que você esta vivo, vivenciando, não importa onde esteja será agora, vivo ou morto

(Matuzaleu e Max)

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Gangaji - Zen Connection



"Há o que eu chamaria de "uma experiência essencial", um momento no qual há uma mudança na consciência. E é essencial porque, até aquele momento, todos falam de ser "verdadeiro" ou "vigilante" ou "falando a verdade" e isso é abstrato - como algo que você iria aprender na sala de aula. Nada disto pode ter significado concreto em sua vida até que você tenha passado por essa experiência. Com esta mudança na consciência, o que não era conhecido é subitamente visto. E esse reconhecimento é a sorte de uma vida. É uma bênção de uma vida. É uma graça vindo à tona. A graça que foi coberta surge naquele momento.
Esse reconhecimento é o começo. Pode ser o fim dos erros de identificação. Pode ser o fim. Mas com a maioria dos seres humanos normais, é o começo. Estamos tão dependentes dos poderes da mente, que o que normalmente ocorre logo depois dessa experiência é um pensamento: "Como faço para manter isso?" ou "Não poderia ser assim tão simples" ou "Eu nunca vou perder isso." Seja qual for o pensamento, ele é seguido por outro pensamento. E, eventualmente, o pensamento conduz para: "Bem, o que aconteceu? Isso aconteceu? Era real?" Depois, há a sensação de estar "perdido". E a busca começa novamente - a busca exterior. Ou, existe o pensamento, "eu me lembro o que fiz. Eu enfrentei a minha emoção. Entrei no meu medo. Vou fazer isso agora e consegui-lo de volta. Vou tê-lo de volta”. Esta é a mesma busca, mas agora você está usando um movimento íntimo para ir de dentro para fora. Torna-se um exercício, um processo, algo a fazer para alcançar o que você é. E talvez pareça funcionar meia dúzia de vezes. Mas, torna-se obsoleto, porque se baseia em uma mentira: você ainda está a tentar alcançar o que você é. Você não pode "conseguir" o que você é. Isso está claro?
Você não pode alcançar aquilo que você é. Para alcançar algo, deve haver "você" e "algo". E você alcança e você chega e obtém algo. Como é que você obtém o que você é? Aonde você pretende chegar? E você não pode "compreender" quem você é. Você pode ler a expressão "Eu sou a Verdade, eu sou a Consciência", e pode sentir-se bem. Pode vibrar com isso. Você pode cantar isso. É uma sensação boa. Você pode pedir por isso. Você pode ler sobre grandes santos e sábios. É uma sensação boa, é útil, e não há nada de errado com nada disso. Mas finalmente, tem de haver uma vontade de ser quem você é. E para a maioria das pessoas, isto é absolutamente amedrontador. Porque o que a maioria das pessoas suspeitam que são, é a pior coisa imaginável: uma criatura de imperfeição e falta, cheia de feiúra e estupidez. Mesmo que haja uma máscara de conhecimento superior ou realização, debaixo disso temos uma crença de que você está deformado, feio, irresgatável, alma perdida separados de Deus. Certo? Você tem que saber isso.
Toda a nossa atividade é uma tentativa de escapar disso. Mesmo após o "momento essencial", o esforço para escapar continua: tentar "obter" o momento de volta, alegando que possa "mantê-lo". Tudo isso é alimentado por uma profundamente arraigada crença de que você é um feio, antipático, algo que está separado de Deus. E você nunca pode trabalhar duro o suficiente ou ser suficientemente bom para ser reunificado com Deus.
Então esse é o dilema. Esta crença oculta conflita com a enorme, cósmica ânsia de descobrir quem realmente é. E a vida espiritual torna-se muitas vezes uma vida de tortura, auto-tortura. Esta batalha entre ego e superego, entre o "mais alto ser” e o "ser inferior", entre mim e eu, é apenas para evitar experimentar a feiúra que você acredita ser.
Lembro-me de ler uma vez que TRUNGPA (um professor espiritual) disse: "Nunca incentive seus amigos para entrar na vida espiritual, é uma vida dura". E a maioria de nós entra atropeladamente com a idéia de que nos fará feliz para sempre. Mas então algo te agarra pelo pescoço e diz que "pare aqui, diga a verdade, enfrente a verdade, seja você mesmo".
Então eu convido você a estar disposto a ser agarrado pelo pescoço, a ser levado até o chão até que você se entregue para a verdade, independentemente do resultado. Pronto? Você não estaria aqui lendo isso, se já não estivesse. Porque você já descobriu que a investigação sobre a sua verdade não vai dar-lhe grandes poderes ou riqueza, ou felicidade. Na verdade, nada é oferecido. Tudo lhe será tirado; tudo o que você tiver acumulado, tudo que você aprendeu. Tudo que você tiver armazenado é revelado como vazio, como uma ilusão que só o mantém separado de si mesmo. Este é um negócio radical. É extremamente grave. É um negócio prazeroso, um simples negócio. Mas não é para os fracos de coração. É preciso a coragem de uma vida, porque tudo em nós, todo o nosso condicionamento diz: "Não, não. Não vá lá. Não toque nisso. Não faça isso." E ainda quando você atingir um determinado estágio da ânsia, tudo em sua vida está a dizer "você precisa, tem que descobrir a verdade, tem que saber, tem que ser verdadeiro". E então você vai ver onde está a sua lealdade, onde a atenção é."

Gangaji

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Osho - A vida é deleitar-se com ela




A vida é um fim em si mesmo. Ela não é um meio de se chegar a um fim, ela é um fim por si só.

O pássaro em pleno voo, a rosa ao vento, o sol nascendo pela manhã, as estrelas à noite, um homem apaixonando-se por uma mulher, uma criança brincando na rua ...

Não existe propósito algum. A vida é simplesmente usufruir dela, deleitar-se com ela. A energia está transbordando, fluindo, sem absolutamente propósito algum.

( Osho, em "Faça o Seu Coração Vibrar" )

terça-feira, 22 de maio de 2012

Eterno e Infinito






           onde começa o Aqui
                                               -
                                                     Agora termina quando?



(Matuzaleu)
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