sábado, 29 de dezembro de 2012

Mutança do Mutamos


O Mutamos se mutou pro face http://www.facebook.com/pages/Mutamos/173160969410528

xD

(Matuzaleu)

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Tempo Presente



Arrancar todo conhecimento dentro de si e se tornar um vazio. Manter este estado para disponibilizar a própria manifestação. Sem vícios pessoais ou equivalêncas que contraímos de nossos registros anteriores. Se despir dos seus argumentos e de suas contradições para possibiltar estes acessos, que acreditamos ser restritos aos "favorecidos" ou aos "iniciados" com suas grandes e isoladas jornadas. A humanidade evolui juntamente com suas máquinas e nos torna, fisicamente capazes de manter estados que preservam a nossa singularidade. Esta percepção se traduz como uma expressão, como palavra, como pensamento, criando condições de se materializar. É o encontro de um deslocamento iluminado e a interiorização. Somos seres divinos, sem saber o que fazer, exatamente, com esta capacidade. É um desafio para que possamos permitir, através do nosso veículo físico, a manifestação divina, que sempre existiu e que sempre existirá e que percebe o "tempo presente", através e apesar de você. 
Rose Reiter

terça-feira, 11 de setembro de 2012

E se tudo virar nada e nada virar tudo?



‎"E se tudo virar nada e nada virar tudo?
E se o passado estiver presente no futuro?
E se o fim acabar logo no início?
E se o bem fizer mal ou o mal acabar fazendo bem?


Onde acaba o começo e onde começa o fim?
Como poderia existir um segundo sem que exista um primeiro?
Entre o sim e o não talvez exista o talvez
Quando a noite chega pra onde vai o dia?
Se você nem se conhece como pode conhecer outra coisa?

Como sabe o que está fora e o que está dentro de você?
O tempo ficou curto ou você mais apressado?
A vida imita a morte ou a morte imita a vida?
O homem faz a profecia ou a profecia faz o homem?

A vida as vezes parece uma conversa com uma dessas pessoas que tem tanta coisa pra falar e pouca coisa pra dizer. São tantas questões e dúvidas distraindo a nossa mente, que não percebemos que existe outra forma de viver a vida….sentindo!

Buscamos o entendimento dos mistérios da vida e se quer entendemos nossos próprios mistérios, quando mal percebemos que aquilo que está na nossa cara, bem ali diante do espelho… Uma vida mal vivida, é muito mais uma morte que uma vida e enquanto olhar pra fora for mais interessante que olhar pra dentro e se conhecer, talvez muitos morram na véspera de nascer…. De nascer pra si mesmo, não dá pra ficar vivendo como sombra uma vida toda, embora tem gente que consegue, até porque quem vive essa vida nem é a pessoa, mas sim alguns fantasmas e personagens criados pelo instinto de sobrevivência, dos quais se alimentou e alimentaram você. Enquanto você não se conhece e não assume o controle da sua vida, pode ter certeza que não é você quem está vivendo ela, mas sim estes personagens que aproveitam sua ausência para viver a vida que era pra ser vivida por você… E se na hora da morte você ver que sequer viveu sua vida e que foi apenas hospedeiro de alguns parasitas criados por você? Existem dois tipos deconhecimento, o conhecimento do mundo de fora e o universo do autoconhecimento, um precisa ser estimulado e outro bem dosado…. Um traz paz e consciência, o outro excesso de bobagens e certezas… Autoconhecimento é observação, é sentir a vida numa só respiração…conhecimento é teoria, é informação que pode dizer muita coisa ou não, pois seu universo é dual… Sentir não deixa dúvida, diferente do pensar. E enquanto você não se conhece pode ser que tudo que tudo que acredita sentir, você realmente não sinta, apenas pensa sentir….Pensa o sentimento…Sente o pensamento."

sábado, 8 de setembro de 2012

Vagabundos que acham que podem falar de espiritualidade


Por: Rudy Rafael

Quedando-se inerte à vida o vagabundo não pensa, ele acha. Caso pensasse não seria vagabundo. A primeira consideração a ser feita sobre qualquer pessoa que fala sobre espiritualidade é se esta paga as próprias contas. Todo e qualquer blablablá sobre espiritualidade ecoado por um parasita deve ser sumariamente descartado, pois este intimidade alguma tem com a espiritualidade para que dela possa querer dispor. A ignorância, a hipocrisia e a má-fé acompanham os sanguessugas que acham que podem falar sobre espiritualidade e aquele que quiser buscar efetivamente o desenvolvimento espiritual não pode perder o seu tempo com o nada, eis que dos vagabundos nada espiritualmente útil sai. Vagabundos são sempre escravos de outrem e escravos não têm como ensinar alguém a se libertar daquilo que eles mesmos são cativos.

Um dos princípios mais básicos da espiritualidade é a liberdade. Através da busca adquire-se o conhecimento que liberta da ignorância. Deus, a Luz, é o conhecimento, a liberdade. O Diabo, as Trevas, é a ignorância, a escravidão. A Terra vive em guerras em razão da escravidão. Em todo lugar um quer escravizar o outro, seja material, emocional, intelectual ou espiritualmente. A pessoa espiritualizada não escraviza, não se deixa escravizar e tampouco aceita a escravidão alheia. O vagabundo é escravo, escraviza e aceita a escravidão alheia, pois depende de alguém para sobreviver e sendo escravo deve primeiro ver-se livre para depois querer libertar os outros. Na espiritualidade, assim como na vida, uma pessoa jamais pode querer pregar aquilo que não vive. A mudança é pela vibração e é o exemplo que faz vibrar, não as palavras.

Se o cidadão que fala sobre a espiritualidade, mesmo tendo plenas condições de trabalhar e prover o próprio sustento, se entrega à vagabundagem se transformando apenas em mais um come-dorme vivendo às custas dos outros, ele de fato não sabe o que é a espiritualidade, pois vive na escravidão, é hipócrita, por não viver o que prega, e age de pura má-fé, deixando-se ser sustentado pelos outros sendo um verdadeiro encosto. Estas pessoas, que se não fosse pelos outros não teriam nem papel para limpar a bunda, dizem que os outros dormem espiritualmente, quando na verdade os outros acordam cedo para trabalhar enquanto elas ficam dormindo. Naturalmente que alguém assim não tem a mínima aptidão até mesmo para falar que reencarnação existe, pois se soubesse disto saberia que a sua vagabundagem trará os frutos resultantes da vagabundagem.

Neste mundo, neste plano onde há divisão, cada um cumpre o seu papel na Grande Obra para este mundo, para este plano, e a Obra é o trabalho. Amar a Deus é ajudá-lo cuidando da sua obra, sendo jardineiro do seu jardim, trabalhando, cuidando, fazendo e agindo. Cada pessoa nasce com um propósito, uma função, um trabalho a ser feito para a humanidade e para a evolução interna. Ninguém ajuda a humanidade e a si sendo um vagabundo come-dorme que depende dos outros para viver, ficando sem fazer nada, só dormindo, comendo e arrotando o que diz ser espiritualidade. O cachorro faz o seu trabalho de latir ao perceber um estranho se aproximando da casa e até os vermes fazem o seu de decompor os corpos dos cadáveres. Seria vergonhoso para uma pessoa comprovar que é menos útil ao mundo do que um cachorro ou um verme.

Quando se diz que o conhecimento liberta não se trata apenas de uma alegoria ou de um simbolismo, a questão é literal mesmo. A pessoa que aprende se liberta e se torna autossuficiente, não precisando mais da outra que antes fazia aquilo por ela. Quem ama luta para tornar a outra pessoa plena, independente, livre. Ninguém é feliz e realizado dependendo dos outros. Quem aceita pacificamente a situação de dependência tem um espírito atrasado por demais. Por mais que a apatia da alma convença, o espírito não foi criado para isso. O espírito anseia por expansão, não restrição. Quem nas trevas está mantém a outra refém na prisão da dependência, fazendo-a sempre dependente dela para que assim ela possa exercer a escravidão e conviver com o seu próprio medo. Tudo sempre é questão de escolha: ensinar a pessoa para que ela possa se virar sozinha ou mantê-la presa fazendo para ela.

O sentimento de prisão é inerente ao próprio estado de estar encarnado. O espírito que outrora vivia fora da matéria naturalmente se sente preso dentro do corpo físico em que está e se existem situações que não podem ser evitadas, apesar de que devem ser aceitas para que sejam transcendidas, existem vivências que podem, como a escravidão. A espiritualidade não é apenas ficar falando de mundo cor-de-rosa com pessoas de mãos-dadas cantando Imagine e falando de Amor o tempo todo uma para a outra. A espiritualidade efetiva é libertar, dar independência, fazer as pessoas sentirem-se e serem livres, fazer com que ninguém seja escravizado por qualquer tipo de dependência ou opressão, seja material, emocional, intelectual ou espiritual. Dependência é restrição, restrição é escravidão e a espiritualidade é liberdade. Falar de espiritualidade vivendo de mendicância não existe.

A espiritualidade prática é fazer com que a outra pessoa compreenda que ela deve trabalhar para ter o próprio sustento e não ter mais que ficar pedindo dinheiro para os outros, o que lhe dará honra e dignidade ao se olhar no espelho. É fazê-la entender que deve ficar com uma pessoa unicamente por Amor e que qualquer relação que tenha a mínima fumaça de opressão e escravidão deve ser evitada. É motivar as pessoas para que procurem mais aprender a fazer as coisas do que preferir que outros façam por elas. É mostrar que ninguém precisa seguir alguém ou grupo espiritual algum, mas unicamente o seu coração. Isto é liberdade, isto é espiritualidade. A pessoa que se diz voltada à espiritualidade e que ao invés de libertar os outros os mantém cativos de seus supostos conhecimentos está servindo ao outro lado, pois é lá que está. Amar é querer ver a outra pessoa plena, não restrita.

Aqueles que tendo condições de trabalhar e se sustentar e mesmo assim não o fazem estão em uma rede de escravidão. Sendo escravizados pelos seus Senhores que lhes sustentam, escravizando as pessoas que lhes sustentam (ninguém por opção sustenta vagabundo) e nada fazendo contra a escravidão, já que a vivem e à abraçam, estas pessoas não têm como falar qualquer coisa sobre espiritualidade. Por sua ignorância da própria espiritualidade, que é libertação, sua hipocrisia, por não viver aquilo que pregam, e por má-fé, sendo que vivem imotivadamente às custas dos outros, não possuem legitimidade para falar do que é do espírito. Um cego não pode guiar outro cego e antes que alguém queira acertar a vida dos outros deve acertar primeiro a própria. Se a pessoa não consegue gerir a própria vida, muito menos poderá palpitar sobre a do outro.

No mundo atual as pessoas que nada têm a dizer têm liberdade para falar o que quiserem e assim muitos falam muita coisa. Sábios e gênios sobre toda sorte de assuntos não faltam, ainda mais sobre a espiritualidade; mas a espiritualidade é mais para ser vivida do que falada. O cidadão que trabalha, contribuindo da sua forma para o coletivo, e se sustenta com seu suor vive muito mais a espiritualidade do que o vagabundo que fica só arrotando mensagens espirituais por aí, mas que é sustentado pelos outros. Viver falando de espiritualidade é fácil; é só não ter o que fazer, falar qualquer porcaria genérica de senso comum com paz & Amor e pronto. Agora acordar cedo pra trabalhar, passar horas no trânsito, suportar tudo no trabalho e chegar em casa tarde e cansado, vagabundo não quer. É fácil ficar falando de espiritualidade quando tem outra pessoa ralando para sustentar a casa.

A espiritualidade também é usada para satisfação do Ego. Há pessoas que se satisfazem pelos bens materiais que possuem, outras pela aparência física, outras pelas titulações acadêmicas e há também as que se satisfazem com a atenção que ganham ao falar sobre a espiritualidade, um terreno fértil por trabalhar com a boa vontade e a fé das pessoas. Entretanto, o buscador ao se deparar com a eloquência encarnada em alguém que fala demais sobre a espiritualidade deve primeiramente questionar como esta pessoa ganha a vida. Se ela tem condições de trabalhar e se trabalha para se sustentar ou se é apenas um come-dorme vivendo às custas dos outros e que fica arrotando sobre espiritualidade o dia todo por não ter o que fazer e por ter quem lhe sustente. Vagabundos acham que podem falar de espiritualidade, mas a espiritualidade nada tem a ver com os vagabundos.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Gangaji - A nossa historia



"Reconhecemos a localização de nossa história em nossa carne e emoções. A partir deste reconhecimento a escolha nasce. Na maioria das vezes nós temos escolhido perpetuar essa história ou se rebelar contra ela. Naturalmente ficamos excitados ao descobrir que podemos escolher viver uma história diferente, uma que nos sentimos mais alinhados. Há ainda uma outra escolha. Temos a capacidade de ter um m
omento e se livrar de todas as histórias. Podemos experimentar o que significa ser ninguém.

Debaixo de todas as histórias, podemos experimentar o núcleo profundo de nós mesmos sem história, sem gênero e sem parentes. Essa presença é livre de relacionamentos e não tem passado nem futuro. No núcleo do nosso ser somos livres de definições. Livre de nossas definições experimentamos a nós mesmos como a inteligência consciente de si mesmo como espaço aberto, sem fim. Neste instante sem ser a história, é um instante de liberdade. Pois mesmo que a nossa história esteja cheia de luz e beleza, na medida em que nos definimos através dessa história, somos menos livres.

Após este momento, as histórias nunca são as mesmas. Podem estar presentes, como provavelmente estarão, mas elas não têm mais poder inerente de nos definir.A riqueza interior que está disponível para nós não é limitada ou ampliada por determinados eventos internos ou externos. Enquanto a personalidade de cada indivíduo continua apenas como as histórias continuam, o verdadeiro "eu" está em casa."

Gangaji

domingo, 19 de agosto de 2012

Osho - O rio e o oceano


Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano ele treme
de medo.
Olha para trás, para toda a jornada,os cumes, as montanhas,
o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos
povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar
nele nada mais é do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar.
Ninguém pode voltar.Voltar é impossível na existência. Você
pode apenas ir em frente.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entra no oceano é que o medo
desaparece.
Porque apenas então o rio saberá que não se trata de
desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano.
Por um lado é desaparecimento e por outro lado é
renascimento.
Assim somos nós.
Só podemos ir em frente e arriscar.
Coragem !! Avance firme e torne-se Oceano!!!
Sempre permaneça aventureiro.
Por nenhum momento se esqueça de que
a vida pertence aos que investigam.
Ela não pertence ao estático;
Ela pertence ao que flui.''
(Osho)

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Somos Instantes


Vive o instante que passa. Vive-o intensamente até à última gota de sangue. É um instante banal, nada há nele que o distinga de mil outros instantes vividos. E no entanto ele é o único por ser irrepetível e isso o distingue de qualquer outro. Porque nunca mais ele será o mesmo nem tu que o estás vivendo. Absorve-o todo em ti, impregna-te dele e que ele não seja pois em vão no dar-se-te todo a ti.
Olha o sol difícil entre as nuvens, respira à profundidade de ti, ouve o vento. Escuta as vozes longínquas de crianças, o ruído de um motor que passa na estrada, o silêncio que isso envolve e que fica. E pensa-te a ti que disso te apercebes, sê vivo aí, pensa-te vivo aí, sente-te aí. E que nada se perca infinitesimalmente no mundo que vives e na pessoa que és. Assim o dom estúpido e miraculoso da vida não será a estupidez maior de o não teres cumprido integralmente, de o teres desperdiçado numa vida que terá fim.

Vergílio Ferreira

segunda-feira, 30 de julho de 2012

J. Krishnamurti - A vacuidade do espirito.



“Um recipiente só é utilizável quando está vazio, e um espírito cheio de crenças, dogmas, afirmações e citações, é na verdade um espírito estéril, uma máquina de repetição. Deste estado de vazio é que tentamos sempre fugir por todos os meios. E é por isso que a solidão é perigosa. Ela nos coloca em estado de receptividade. Procuramos, então, aquilo que chamamos de divertimentos, encher o silencio por barulho que, transportando-nos ao passado ou ao futuro, nos afastam do vazio. Mobiliamos a solidão com pensamentos defensivos. Mas esta vacuidade não desaparece. Nós a negamos mas não chegamos a destruí-la. Se você chegar à evasão total irá parar num asilo de loucos onde se tornará completamente estúpido. E é exatamente isso o que acontece hoje no mundo”. A única solução para não se temer esta vacuidade é não fugir dela e ver a realidade cara a cara, sem palavras, sem pensamentos.

“O vazio criador não pode ser produzido enquanto o pensador estiver atento e for observador, a fim de consolidar sua experiência. Se você quiser esta experiência, a terá. Mas não será o vazio criador. Será a projeção do seu desejo, a ilusão. Mas comece a observar, a ser consciente de suas atividades em cada instante, a olhar o conjunto do seu processo como um espelho, e à medida que se aprofundar chegará, finalmente, , a esta vacuidade que somente pode produzir a renovação. O estado de vazio criador não se cultiva; ele chega sem ser convidado. E somente nele pode acontecer a revolução criadora.”

Esta vacuidade se faz presente quando a vemos como um abismo. Quando a procuramos ela escapa. Ela não tem lugar, não tem solidez, e por isso mesmo, por causa desta fluidez, é que aparece somente àquele que não sabe.

“As idéias não são a verdade. A verdade deve ser vivida plenamente, de momento a momento. Isto é a verdade. A capacidade de abordar tudo, instante a instante, à maneira de um ser novo, não condicionado pelo passado, de maneira que não existam mais efeitos cumulativos agindo como uma barreira entre o eu e aquilo que é. A idéia só para quando há amor. E este não é memória nem experiência. O amor não pensa.”

A mobilidade da verdade precisa de uma grande mobilidade de ação acessível àquele que não se prende a nada, àquele que é livre como o vento por que viu a realidade. A rapidez de sua percepção engloba a verdade que é através de todas as evoluções. Não há mais fixidez, fórmulas, mas liberdade luminosa. Isento de toda formação, ele não é prisioneiro de nenhuma fórmula, não há mais busca ou espera da realidade. Os limites do pensamento foram ultrapassados, ele atingiu o inexprimível, o “sem palavras”. “Se a verdade era um ponto fixo, não era a verdade, mas apenas uma opinião. A verdade é o desconhecido e aquele que a busca nunca a encontrará, porque todos os elementos que a compõem pertencem ao conhecido. O espírito é o resultado do passado, um produto do tempo. É o instrumento do conhecido e não pode descobrir o desconhecido. Pode ir apenas do conhecido ao conhecido.”

Jiddu Krishnamurti

O Bosque de Berkana

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Eu vejo meus pensamentos, logo eu sou o observador.


Você já parou pra pensar o que é pensar? O que são e onde estão os pensamentos? Por que não paramos de pensar desde a hora que acordamos ate a hora de dormir? Já tentou se concentrar em um único pensamento, em um único assunto? É como pegar água com as mãos.

Os pensamentos vivem na mente, no plano mental, e disputam entre eles a sua atenção, cada pensamento que fala com você na sua mente, veio de outro ser, uma mãe, um professor, um amigo, a net, o google o facebook(...), logo seus pensamentos são limitado com as informações que você coletou na jornada chamada vida na terra. então por causa disso a mente não conhece o novo, ela ate tenta, planejando o futuro com o "quando", e alterando o passando com "e se", porem os dois será baseado no que você já sabe.

Quando não temos consciência do que são os nossos pensamentos, eles tomam controle da nossa vida, nos tirando do corpo, do aqui-agora, do presente. Repare que quando estamos distraído no mundo mental, não escutamos uma conversa no metro que ocorre do nosso lado, dependendo dos pensamentos, nem escutamos a musica no fone de ouvido. A mente é tão tagarela e confusa, que faz a gente andar feito zumbi pela cidade, deixando de apreciar o que é belo e efêmero, como a própria vida é. E a vida é no agora e não precisa pensar para saber isso, mas a mente quer pensar, quer entender, quer interpretar, colori todas as coisas deste universo.

Se enquanto você lê este texto esta pensando, então você não estará o lendo, seu foco esta no plano metal e não no real agora aqui no físico, entrementes não estou aqui dizendo para ti calar a mente, pensar em não pensar é pensar, eu quero sim te dizer que não de tanta bola para sua mente, ela não é o bem maior do ser humano, e ela não ira parar de falar enquanto o teu coração bater, e falando no coração, tente escuta-lo, senti-lo,(sem as mãos), é engraçado né? Como de repente tomamos consciência da batida dele no peito, do pulsar, da vida, e esta sensação esta ai vinte-quatro horas por dia, mas o ruido da mente abafa ela.

Você não é os seus pensamentos, Você é aquele que vê os pensamentos na mente, existe o corpo, existe a mente, e existe você, o eu, não importa se você esta na mente ou no corpo, é lá que estará o eu, o observador, o corpo morre, a mente morre, e o eu evolui.

#Matuzaleu

quinta-feira, 26 de julho de 2012

2 anos de Mutamos no dia fora do tempo


Ontem Mutamos fez 2 anos de celebração, agradeço a todos que o visitaram, neste ultimo ano as visitas mas do que quadruplicaram, mesmo no hiato de quase 3 meses, isso inspira a seguir escrevendo, pretendo continuar no trabalho, criando novos horizontes nesse mundo de conhecimentos mistifórios.

Que comece o novo ciclo, feliz ano novo a todos!

(Matuzaleu)

"O Dia Fora do tempo

A contagem do tempo Maia se baseia em 13 ciclos lunares de 28 dias por ano solar, perfazendo 364 dias, mais um chamado de ‘Fora do Tempo’, entre o Ano Velho e o ano Novo. Pelo calendário Maia, o dia fora do tempo é o dia 25 de Julho.

Os Maias consideravam este dia como uma grande oportunidade de reciclar, recomeçar, recarregar as energias, libertar o que já não é mais preciso, agradecer por tudo o que foi recebido no período anterior em todos os aspectos, agradecendo inclusive os momentos menos bons, pois eles também são aspectos importantes na nossa aprendizagem e evolução como seres humanos, cuja essência é espiritual.

No dia 26 de Julho recomeça um novo ciclo com o nascimento astronómico de Sirius, que se eleva no horizonte juntamente com o Sol, trazendo uma energia de limpeza e purificação interior, trabalhando os nossos corpos sutis, principalmente o emocional.

Esse é um acontecimento mundial, e milhares de pessoas já seguem este calendário, quando este número de pessoas for suficiente para criar uma ‘massa crítica’ mudará a frequência do tempo como conhecemos e entraremos no tempo real da harmonia e da Paz, onde o tempo deixa de ser dinheiro para ser arte.

O Calendário da Paz permite sairmos da frequência artificial para uma sincronicidade da Lei do Tempo e a frequência natural 13:20, que rege o nosso Sistema Solar e toda a Galáxia. O calendário de 13 luas de 28 dias é uma medida de exatidão biológica da órbita do nosso planeta ao redor da sua estrela, o Sol. É um padrão de medida perfeito que coordena e sincroniza as fases da Lua com os ciclos galácticos e o tempo.

Quando essa informação fica clara em nosso ser, passamos a vibrar com esta frequência e isso será a causa de uma revolução sem precedentes. Uma revolução onde o Tempo voltará a seu eixo e com ele toda a existência humana terá nova significação."

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O mistério do ego


Por Luiz


A palavra "ego" aparece 10 mil vezes mais em publicações esotéricas do que na psicologia. Provavelmente aparece mais ainda em literatura latina clássica, já que traduz-se como "eu" em português. Podemos ver que a derivação é direta do latim.

Na psicologia, surgiu na tradução americana de Freud, uma vez que os tradutores não queriam escrever "eu", "outro-eu" e "isso"(em inglês ou em outras línguas), então escreveram ego, alterego e id. Hoje essa tradução é rechaçada por muitos pesquisadores favoráveis a uma abordagem mais consistente, na minha opinião, pois essas palavras latinas mistificam para o leigo os conceitos que representam essas categorias freudianas.

Muito bem. Nesse contexto, a literatura esotérica de inspiração hindu e budista encontrou na palavra ego uma "boa" tradução para diversos conceitos, como citta (que ficaria melhor como "mente"),aham (que seria então "falso-eu") e muitos outros conceitos. Todos eles, na passagem para o inglês, foram jogados no saquinho do ego, uma palavra já mistificada e definida por um conceito genérico de consciência mental, que nem sequer corresponde à noção psicológica subjacente à própria mistificação em si.

Esse erro faz com que a gente leia um monte de ego por aí colocados sem reflexão. É o processo da repetição irrefletida e impulsiva, que podem ocorrer no ensinamento por via oral e livral (nenhuma crítica a essa método de aprendizado, gente). Poderemos dizer então que a forma do ensinamento não tem nenhuma importância, que são palavras apenas, mas essa colocação de palavras denota uma tendência preocupante...

O que as pessoas (muitas delas) estão fazendo em termos de espiritualidade hoje não é saudável no sentido da relação que temos com nossa manifestação. Ou seja, o eu verdadeiro é vislumbrado como um espírito perfeito e eterno que está em evolução para manifestar sua união com o divino, e a manifestação atual fica empobrecida, é definida como um estágio imperfeito e probatório, é o falso-eu. Então você se identifica com a matéria, os prazeres e o corpo e isso é o falso-eu. Desejos, sonhos, projeções, isso é o falso-eu. E como podemos concordar com essa visão binária e simplista?

Sim, é deficiente e está ultrapassada. Os mestres antigos que serviram de inspiração a todo esse movimento foram mal traduzidos, mal interpretados e usados para a criação de pessoas muito convenientes: não se comovem, são pacíficas ao excesso, sujeitas, aceitam a tudo com resignação tímida: não querem ser humanos, mas o são.

Nenhum dos antigos mestres e escrituras quis que o homem diminuísse seu ego, seu eu. Se o fez, pode ser jogada na labareda sem medo. A tradução é e deve ser direta: ego = eu e pronto. O espírito não vive na plenitude enquanto manifesta um ser evolutivo imperfeito - isso é um pensamento muito trágico, despreza e "ilusioniza" a matéria. A matéria tem realidade e é ligada ao conceito de espírito (alguns chamariam isso de "animismo" com algum desprezo na voz). As pedras, rios, árvores, construções e objetos, todos os astros e planetas, o vácuo, o ar, tudo isso é vivo, pois o Universo consiste num grande organismo. Espírito e matéria são uma e a mesma coisa.

Podemos dizer que a dualidade é que é a ilusão verdadeira, então não existe alma X corpo, eu verdadeiro X falso-eu, o bem X o mal etc. Já podemos jogar tudo isso fora para maior leveza e clareza interior. Somos uma só manifestação, não imperfeita nem perfeita, pois esses são conceitos duais ainda, mas apenas plena e ligada à totalidade. Sem uma forma, não haveria ação no universo, não haveria movimento, criatividade, sentimentos, prazer/dor, nada mesmo...

O espírito é o próprio ego que ele precisa para existir, e só isso dá a ele alguma substância real, não hipotética. O que chamamos de divindades (seja uma ou várias) são aspectos nossos; nós contemplamos o que classificamos como virtudes e colocamos em formas, como o cosmo faz com nosso corpo. Podemos fazer o mesmo com demônios. Isso é só estorinha pra ajudar a entender coisas, como conos de fada. Essas forças são adoradas e servidas, mas o serviço real deve ser prestado à fonte delas, o Cosmo Infinito, que é um só e todos nós. Estamos nisso, somos isso já e sempre. Então, perde o sentido viver em privações, se esquivando e rotulando o bem e o mal no cotidiano.

O ego é a fonte da consciência divina, ele dança com as forças naturais, ele as transforma e é por elas transformado. Ele é um com elas. O homem místico é integral: age no mundo, toma partido, entende a vida e a morte. Se as pessoas o identificam mais com o lado "bom" da ilusão binária, é porque ele está enquadrado num movimento cultural, mas isso não importará para ele, que está além do bem e do mal.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Morre

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói o seu Amor próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito. que repete todos os dias o mesmo trajeto, que não muda de marca, que não se arrisca a vestir uma nova cor, ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão e o seu redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, e os corações aos tropeços.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho ou amor; quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho; quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

VIVA HOJE! ARRISQUE HOJE! FAÇA HOJE! NÃO SE DEIXE MORRER LENTAMENTE...
(Martha Medeiros)

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Osho - As Estações


As estações mudam. Às vezes é inverno, às vezes é verão. Se você permanecer sempre no mesmo clima, você se sentirá estagnado. Você precisa aprender a gostar daquilo que está acontecendo. Chamo a isso de maturidade. Você precisa gostar daquilo que já está presente. A imaturidade é ficar vivendo nos "poderias" e nos "deverias" e nunca vivendo naquilo que "é" - aquilo que "é" é o caso, e o "deveria" é apenas um sonho.
Tudo o que for o caso, é bom. Ame isso, goste disso e relaxe nisso. Quando algumas vezes vier a intensidade, ame-a. Quando ela for embora, despeça-se dela. As coisas mudam... A vida é um fluxo. Nada permanece o mesmo; às vezes há grandes espaços e às vezes não há para onde se mover. Mas as duas coisas são boas, ambas são dádivas da existência. Você deveria ser grato, reconhecido por tudo o que acontece. Desfrute o que for. É isso que está acontecendo agora. Amanhã poderá mudar, então desfrute aquilo. Depois de amanhã algo mais poderá acontecer. Desfrute-o. Não compare o passado com as fúteis fantasias futuras. Viva o momento. Às vezes é quente, às vezes é muito frio, mas ambos são necessários; de outro modo, a vida desapareceria. Ela existe nas polaridades.

Osho, A Rose is a Rose is a Rose is a Rose,

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Osho - A mente é uma droga



‎"A mente é um tipo de droga, ela o mantém drogado.
Você tem que se livrar da mente,
você tem de colocá-la de lado.
Então não há questão alguma de se entender,
você simplesmente vê a verdade.
É uma questão de ver, não de entender.
Eu estou levando você em direção ao estado de não-mente
e você está tentando entender isso através da mente, isso é impossível.
A mente não tem qualquer capacidade de entender a não-mente,
a não-mente é incompreensível,
obviamente, a mente não consegue compreendê-la, consegue somente negá-la.
Coloque a mente de lado.
Enquanto você estiver me escutando, não tente entender, simplesmente escute silenciosamente.
Não considere se o que eu estou dizendo é verdade ou não.
Não se preocupe com sua verdade ou inverdade.
Não estou lhe pedindo para acreditar, por isso não há qualquer necessidade de pensar sobre sua verdade ou inverdade.
Me ouça exatamente como você ouve os passarinhos cantando ou o vento passando através dos pinheiros ou o som da água correndo.
Mas você permanece fixo na cabeça.
A cabeça o mantém quase bêbado com pensamentos, idéias, interpretações.
Tome cuidado com a sua mente!
Você nunca pensou sobre ela como uma droga, ela é uma droga muito sutil e a sociedade vai drogando-o desde a sua infância.
Ela se torna parte e parcela da sua vida e colore tudo.
O que quer que você veja, você vê através dela,
o que quer que você escute, você escuta através dela, e ela é rápida para interpretar a favor ou contra.
Ao me ouvir, se você estiver pensando sobre a favor ou contra, você continuará me perdendo.
Você não sabe aonde vc se encontra, o que está fazendo, quem é você. Todo o meu esforço aqui é para trazê-lo para os seus sentidos, da sua mente para os seus sentidos.
A mente o mantém em um tipo de loucura.
A mente é loucura, a diferença é somente de grau.
As pessoas loucas foram um pouco além de você, isso é tudo.
Pode ser que vc esteja na mente uns noventa graus, uma outra pessoa em noventa e nove, e uma outra cruzou a fronteira de cem graus, então ela é louca.
Mas o único homem são é aquele que se retirou da mente, porque então a sua visão é clara, sem nuvens, sua consciência é pura, como um espelho sem qualquer poeira.
Meditação significa desligar-se dessa corrente: nem pensar nem sonhar,
simplesmente ser. E então, de repente, vc verá o que estou dizendo. Não será uma questão de estar convencido da sua veracidade, será uma realização. E a verdade nunca é uma conclusão, ela é sempre uma realização, uma revelação."

Osho

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Satyaprem - Aqui e Agora



Aqui e agora só existe o Ser.
E o Ser não é seu, não é propriedade sua.
Seu Ser é o meu Ser.
Seu Ser é o Ser de todo mundo.
Ele não pode ser seu – e é por ele não ser de propriedade sua, nem de ninguém, que ele mora no aqui e agora.
Nada tem definição no aqui e agora.
O Ser é indefinível.
É por isso que os Budas dizem que, quando o Ser é realizado, uma profunda e imensurável humildade é realizada, porque é percebido o quão pequeno é este “eu”.
A arrogância é apenas baseada na ignorância e na ideia de separação.
Você pensa que eu sou separado de você, ou que você é separado de um outro alguém, ou que você sabe mais do que esse outro alguém, ou que eu sei mais do que você.
Mas essa é uma ideia aprendida, condicionada.
Você cresceu ouvindo que o seu corpo era você.
Este limite lhe foi imposto quando disseram que você era alguém.
Vem daí toda essa dificuldade em transpor, em transgredir esse limite.
Transgredir é pecado.
Estes conceitos são limites, ou seja, estão definindo você, estão criando uma identidade, tentando fazer de você algo palpável.
Só uma coisa não é palpável e não tem limite.
Em ignorância, você tem medo disso.
Mas isso é você!

Satyaprem

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Ria com o tio Osho



‎"Questionador:

- Então, Mestre, a alma é ou não imortal? Sobrevivemos à morte de nosso corpo ou nos aniquilamos? Nós realmente reencarnamos? Nossa alma se divide em partes componentes que se reciclam, ou entramos no corpo de um organismo biológico como uma única unidade? E retemos ou não nossa memória? Ou a doutrina da reencarnação é falsa? Talvez a noção da sobrevivência cristã seja mais correta? Se for assim, temos ressurreição do corpo ou nossa alma entra num reino puramente platônico e espiritual?

Mestre:

- Seu café da manhã está esfriando".

sábado, 2 de junho de 2012

Leandro Cruz - Avião de seda e bambu - parte 3



Onde estão os gênios de nossa época?

Gênios das artes encontro nas ruas. Ou então nos fins de semana, quando eles não têm que apertar parafusos nem vender celulares. Ou, ainda, alguns esqueceram-se que eram gênios e venderam sua genialidade para a indústria cultural, e deixarão de produzir coisas eternas para o espírito humano e/ou importantes para a presente época. Uns no anonimato, outros fora dele porque abriram mão de seu maior bem.

Mas e os gênios da ciência? Onde estão nossos Da Vincis? Nossos Santos Dumonts? Estão todos alugados?

Cadê o menino que queria ser inventor? É inspetor de uma fábrica de motores de carro.

Cadê a menina apaixonada por química e biologia? Está testando cosméticos nos olhos de coelhos.

Ele poderia ter nos libertado da dependência dos combustíveis fósseis. Ela podia ter descoberto na natureza uma molécula plantável que salvasse vidas de doenças terríveis.

Nossos filósofos vendem trufas de chocolate ou DVDs piratas. Nossos astrônomos passaram em concursos públicos e não podem observar os corpos celestes por que têm que acordar cedo.

Algumas pessoas, que eram verdadeiros Pessoas, foram internadas ou pularam da ponte. Outras tomaram Ritalina desde a infância e outras drogas legalizadas recomendadas e impostas e hoje escrevem jingles para vereadores e estão superfelizes com seus novos phones, que são mais smart do que eles próprios.

Para que serve o conhecimento deles? Para que serve o conhecimento de cada um? Ou melhor seria perguntar: “A quem serve seu conhecimento, talento e todo o seu potencial humano, criativo, realizador?”.

Será que o trabalho, o esforço e a dedicação de cada dia que o corpo e a mente do humano fazem estão harmonizados com aquilo que eles desejam e sonham lá no fundo do coração?

Por que penso que talvez não existam gênios? Talvez a coisa esteja no coração. Quanto seu coração se rende para que permitas que seu cérebro seja amordaçado? A diferença é que uns se deixam idiotizar mais, outros menos. Mas, antes, uns vendem seus corações, por medo ou desejo implantado.

A quem estão servindo as universidades públicas hoje? Estão gerando conhecimento para a humanidade, para o país, para as pessoas? Ou será que cada vez é mais comum ver todo o equipamento público, verbas de pesquisa inclusive, cada vez mais produzindo patentes para setores privados? Gera-se dinheiro para poucos e soluções científicas para quem pode pagar.

A questão que se coloca hoje é "de quem é o conhecimento"? E, por conseguinte, é inevitável que se pergunte: De quem é tudo?

A roda, o motor, o tecido oriental impermeabilizado com cera natural, o tratamento do bambu, o sonho de voar, o fogo, o ar, as leis da física e as brechas na lei, de quem são? Fizemos juntos. Nossos ancestrais. Talvez nossos ancestrais tenham sido ajudados pelo conhecimento sublime do design das aves, saber e obra perfeitas por trás da qual também se deu a formação da nossa inquietude, inteligência e sonhos. Por isso Santos Dumont sabia que não tinha inventado o avião sozinho. Inventou com os ancestrais e com quem pesquisou antes. Inventou com quem domesticou o fogo. Inventou com a chinesa que há milhares de anos desenrolou pela primeira Vez, por curiosidade, o casulo do bicho da seda que caiu na sua xícara de chá... E viu que tudo era bom. Foi com todos que observaram as aves antes dele.

Todo conhecimento é colaborativo, porque estamos acumulando juntos já há alguns milhares de anos, colaborando e atrapalhando umas gerações às outras. Todo conhecimento é de todos. Não interessa se dois anos depois de Santos Dumont decolar, voar e pousar os Wright patentearam o avião e disseram ter voado três anos antes dele. Não interessa o que diz o Exército francês.

Depois do desengonçado, mas pioneiro, voo do 14Bis, que tinha o “rabo pra frente”, Dumont continuou inventando. Até chegar à Demoiselle, carinhosamente apelidada de “A libélula”. Esse pequeno avião foi o melhor e mais ágil de sua época. Versátil, portátil. Ele sonhava com um mundo em que todas as pessoas poderiam ter seus aviõezinhos, poderiam até fazer o próprio. E não patenteou. Ele doou os direitos sobre a Libélula para a humanidade. O desenho dela inspirou os aviões pessoais que vieram depois.

Na época, várias oficinas começaram a fazer Libélulas na França. Mas veio também a Guerra Mundial e, em vez de dar liberdade e abolir as fronteiras e diferenças, como sonhou Alberto, as máquinas voadoras foram usadas por seres humanos para matar semelhantes.

Em 1932, no Guarujá, interior de São Paulo, durante a Revolução Constitucionalista, um dos maiores gênios da história da humanidade viu aviões do Exército Brasileiro indo bombardear cidades paulistas. Pelo jeito, ele se suicidou, mas há quem negue isso até hoje e dizem que foi o coração.

Vieram outras guerras. Veio a monopolização do ar e do conhecimento sobre voar. Bem como de todo conhecimento humano, roubado pelo capitalismo, que saiu triunfante do Século XX.

Mesmo que o Século XXI tenha começado com aviões sendo jogados em torres e aviões jogando bombas em aldeias afegãs, tenho motivos para acreditar que o espírito humano está vivo. Renasce e voa, tipo fênix. Afinal, tem meninos que ainda sonham conversando ao redor do mundo e somando conhecimento sobre fazer “discos voadores”. Eu não duvido que um dia (em meses ou décadas) uma esquadrilha independente levante voo. Não sei qual a relação disso com o tempo, mas sei que a planta ainda sabe crescer, a larva ainda sabe fiar e as crianças ainda são curiosas e estão perdendo o preconceito de pedir ajuda para o conhecimento do passado. Já as vejo bombardeando a Terra... Com sementes, para restaurar tudo.


sábado, 26 de maio de 2012

Conhecimento



Conhecimento é poder, porem conhecimento tem prazo de validade, a verdade de hoje é o mito de amanhã. O conhecimento está sempre no estado de mutação, sempre a expandir, degrau por degrau, a expansão chega a um ponto de compreensão que Sócrates chamou de só sei que nada sei. O mundo esta tão cheio de conhecimentos, que e a cada segundo adicionamos algo novo ao nosso arquivo de conhecimentos, tornando muitas vezes nesse processo, obsoleto e a ate contraditório os conhecimentos adquirido anteriormente.

Conhecimento serve para informa, é como uma placa no caminho informando onde fica o reino dos céus, entrementes saber onde esta a placa ou o que esta escrito nela não ira servi de nada, tem que seguir e ver com os próprios olhos para saber se a informação é real, contudo existem  muitos que chegam ao reino do céus sem nunca ter visto uma placa, assim como uma criança sabe que o Sol sempre nasce no mesmo lugar, mesmo ela não tendo o conhecimento de leste e oeste, "não sei, só sei que foi assim" Selton Mello disse essa celebre frase no papel de Chico.

Sim, não precisamos saber das coisas para elas ocorrerem, elas acontecem e vão continuar acontecendo, e não há o que fazer, é assim que é, porem não existe "é", porque o "é" é agora, e agora já se foi, e se foi de novo, eu estou escrevendo agora, você esta lendo agora, o agora nada mais é que um eterno estado de mutação sem limite de expansão, e o mais legal do agora, do aqui agora, que é somente nele que você esta vivo, vivenciando, não importa onde esteja será agora, vivo ou morto

(Matuzaleu e Max)

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Gangaji - Zen Connection



"Há o que eu chamaria de "uma experiência essencial", um momento no qual há uma mudança na consciência. E é essencial porque, até aquele momento, todos falam de ser "verdadeiro" ou "vigilante" ou "falando a verdade" e isso é abstrato - como algo que você iria aprender na sala de aula. Nada disto pode ter significado concreto em sua vida até que você tenha passado por essa experiência. Com esta mudança na consciência, o que não era conhecido é subitamente visto. E esse reconhecimento é a sorte de uma vida. É uma bênção de uma vida. É uma graça vindo à tona. A graça que foi coberta surge naquele momento.
Esse reconhecimento é o começo. Pode ser o fim dos erros de identificação. Pode ser o fim. Mas com a maioria dos seres humanos normais, é o começo. Estamos tão dependentes dos poderes da mente, que o que normalmente ocorre logo depois dessa experiência é um pensamento: "Como faço para manter isso?" ou "Não poderia ser assim tão simples" ou "Eu nunca vou perder isso." Seja qual for o pensamento, ele é seguido por outro pensamento. E, eventualmente, o pensamento conduz para: "Bem, o que aconteceu? Isso aconteceu? Era real?" Depois, há a sensação de estar "perdido". E a busca começa novamente - a busca exterior. Ou, existe o pensamento, "eu me lembro o que fiz. Eu enfrentei a minha emoção. Entrei no meu medo. Vou fazer isso agora e consegui-lo de volta. Vou tê-lo de volta”. Esta é a mesma busca, mas agora você está usando um movimento íntimo para ir de dentro para fora. Torna-se um exercício, um processo, algo a fazer para alcançar o que você é. E talvez pareça funcionar meia dúzia de vezes. Mas, torna-se obsoleto, porque se baseia em uma mentira: você ainda está a tentar alcançar o que você é. Você não pode "conseguir" o que você é. Isso está claro?
Você não pode alcançar aquilo que você é. Para alcançar algo, deve haver "você" e "algo". E você alcança e você chega e obtém algo. Como é que você obtém o que você é? Aonde você pretende chegar? E você não pode "compreender" quem você é. Você pode ler a expressão "Eu sou a Verdade, eu sou a Consciência", e pode sentir-se bem. Pode vibrar com isso. Você pode cantar isso. É uma sensação boa. Você pode pedir por isso. Você pode ler sobre grandes santos e sábios. É uma sensação boa, é útil, e não há nada de errado com nada disso. Mas finalmente, tem de haver uma vontade de ser quem você é. E para a maioria das pessoas, isto é absolutamente amedrontador. Porque o que a maioria das pessoas suspeitam que são, é a pior coisa imaginável: uma criatura de imperfeição e falta, cheia de feiúra e estupidez. Mesmo que haja uma máscara de conhecimento superior ou realização, debaixo disso temos uma crença de que você está deformado, feio, irresgatável, alma perdida separados de Deus. Certo? Você tem que saber isso.
Toda a nossa atividade é uma tentativa de escapar disso. Mesmo após o "momento essencial", o esforço para escapar continua: tentar "obter" o momento de volta, alegando que possa "mantê-lo". Tudo isso é alimentado por uma profundamente arraigada crença de que você é um feio, antipático, algo que está separado de Deus. E você nunca pode trabalhar duro o suficiente ou ser suficientemente bom para ser reunificado com Deus.
Então esse é o dilema. Esta crença oculta conflita com a enorme, cósmica ânsia de descobrir quem realmente é. E a vida espiritual torna-se muitas vezes uma vida de tortura, auto-tortura. Esta batalha entre ego e superego, entre o "mais alto ser” e o "ser inferior", entre mim e eu, é apenas para evitar experimentar a feiúra que você acredita ser.
Lembro-me de ler uma vez que TRUNGPA (um professor espiritual) disse: "Nunca incentive seus amigos para entrar na vida espiritual, é uma vida dura". E a maioria de nós entra atropeladamente com a idéia de que nos fará feliz para sempre. Mas então algo te agarra pelo pescoço e diz que "pare aqui, diga a verdade, enfrente a verdade, seja você mesmo".
Então eu convido você a estar disposto a ser agarrado pelo pescoço, a ser levado até o chão até que você se entregue para a verdade, independentemente do resultado. Pronto? Você não estaria aqui lendo isso, se já não estivesse. Porque você já descobriu que a investigação sobre a sua verdade não vai dar-lhe grandes poderes ou riqueza, ou felicidade. Na verdade, nada é oferecido. Tudo lhe será tirado; tudo o que você tiver acumulado, tudo que você aprendeu. Tudo que você tiver armazenado é revelado como vazio, como uma ilusão que só o mantém separado de si mesmo. Este é um negócio radical. É extremamente grave. É um negócio prazeroso, um simples negócio. Mas não é para os fracos de coração. É preciso a coragem de uma vida, porque tudo em nós, todo o nosso condicionamento diz: "Não, não. Não vá lá. Não toque nisso. Não faça isso." E ainda quando você atingir um determinado estágio da ânsia, tudo em sua vida está a dizer "você precisa, tem que descobrir a verdade, tem que saber, tem que ser verdadeiro". E então você vai ver onde está a sua lealdade, onde a atenção é."

Gangaji

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Osho - A vida é deleitar-se com ela




A vida é um fim em si mesmo. Ela não é um meio de se chegar a um fim, ela é um fim por si só.

O pássaro em pleno voo, a rosa ao vento, o sol nascendo pela manhã, as estrelas à noite, um homem apaixonando-se por uma mulher, uma criança brincando na rua ...

Não existe propósito algum. A vida é simplesmente usufruir dela, deleitar-se com ela. A energia está transbordando, fluindo, sem absolutamente propósito algum.

( Osho, em "Faça o Seu Coração Vibrar" )

terça-feira, 22 de maio de 2012

Eterno e Infinito






           onde começa o Aqui
                                               -
                                                     Agora termina quando?



(Matuzaleu)

segunda-feira, 23 de abril de 2012

As 4 Leis da Espiritualidade ensinadas na Índia




 A primeira diz: “A pessoa que vem é a pessoa certa“.

Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.
...
A segunda lei diz: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“.

Nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.

A terceira diz: “Toda vez que você iniciar é o momento certo“.

Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.

E a quarta e última afirma: “Quando algo termina, ele termina“.

Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado.

www.jardimdoyoga.com.br

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Além do Alcance



Por: Juh de Paula/Sasquat

Olhos que enxergam, mas ao mesmo tempo não tem visão
Tire a venda dos olhos
E veja com o coração
Deveríamos ser o olhar da liberdade
Deveríamos dar as mãos
Mas não damos por vaidade
Nem sempre o olhar é reflexo de uma ação
Que jamais a visão da inveja vença a do perdão
Mas nem sempre é assim sei que o que falo é ruim
Mas na moral mano tem truta que só tem a visão pro fim
Renovar olhar é preciso para poder enxergar de forma clara
A mudança que a vida lhe oferece se não tudo passa
Que nem um flash que piscou e nem viu
Cadê a oportunidade jão era Sumiu
E ficar reclamando depois mano não vai adiantar
Se você quem vacilou quando desviou o olhar
E perdeu o foco e passou a enxergar tudo errado
E só vê negativismo em tudo que ta do seu lado

É bem mais do que ver
Não é um simples olhar Refrão 2x
Use o coração e veja a transformação que você pode causar


Enxergamos com maldade para quem governa é óbvio
Mas olhamos com mais maldade contra os nossos
Tudo errado mano nóis contra nóis não faz sentindo
O olhar fulminante tem que ser contra o opressor não oprimido
Em cada rosto triste vejo meu povo humilde sofrendo
Imagem fosca para o poder que finge que não ta vendo
Vai vendo vejo também a visão da esperança
O amor que abastece a terra em um olhar de criança
Que emana paz mesmo em dias de luta
Que alimenta a alma mesmo que ela seja bruta
Ei chega não agüento mais tanta alienação
É hora de transformação olhar com revolução
E mudar a visão que destrói a nação
Botar a cara pra bater mesmo que a resposta seja NÃO
Então qual é a sua posição vai continuar enxergando com os olhos
Ou vai ver com o coração


É bem mais do que ver
Não é um simples olhar Refrão 4x
Use o coração e veja a transformação que você pode causar

domingo, 5 de fevereiro de 2012

O Centésimo Macaco


O macaco japonês da raça Fuscata, vinha sendo observado há mais de trinta anos em estado natural. Em 1952, os cientistas jogaram batatas-doce cruas, nas praias da ilha de Kochima para os macacos. Eles apreciaram o sabor das batatas-doce, mas acharam desagradável o da areia. Uma fêmea de um ano e meio, chamada Imo, descobriu que lavar as batatas num rio próximo resolvia o problema. E ensinou o truque à sua mãe. Seus companheiros também aprenderam a novidade e a ensinaram às respectivas mães.


Aos olhos dos cientistas, essa inovação cultural foi gradualmente assimilada por vários macacos. Entre 1952 e 1958 todos os macacos jovens aprenderam a lavar a areia das batatas-doce para torná-las mais gostosas. Só os adultos que imitaram os filhos aprenderam este avanço social. Outros adultos continuaram comendo batata-doce com areia.

Foi então que aconteceu uma coisa surpreendente. Vamos supor que, um dia, em um nascer do sol, no outono de 1958, noventa e nove macacos da ilha de Kochima, já tivessem aprendido a lavar as batatas-doce. Vamos continuar supondo que, ainda nessa manhã, um centésimo macaco tivesse feito uso dessa prática.

Então aconteceu!

Nessa tarde, quase todo o bando já lavava as batatas antes de comer. O acréscimo de energia desse centésimo macaco rompeu, de alguma forma, uma barreira ideológica!


Mas veja só: Os cientistas observaram uma coisa deveras surpreendente: o hábito de lavar as batatas-doce havia atravessado o mar. Bandos de macacos de outras ilhas, além dos grupos do continente, em Takasakiyama, que não tinham nenhum tipo de contato com os de Kochima, também começaram a lavar suas batatas-doce.

A Física Quântica dá a este fenômeno o nome de MASSA CRÍTICA. Ou seja, quando um certo número crítico de indivíduos atinge a consciência, seja a respeito do que for, essa nova consciência pode ser automaticamente comunicada de uma mente a outra, mesmo que o indivíduo não queira ou não tenha se esforçado. O número exato necessário varia, mas o Fenômeno do Centésimo Macaco significa que, quando só um número limitado de pessoas conhece um caminho novo, ele permanece como patrimônio da consciência dessas pessoas, apenas.

Mas há um ponto em que, se mais uma pessoa se sintoniza com a nova percepção, o campo se alarga de modo que essa percepção é captada por quase todos!

Reflita sobre a enorme importância disto:


VOCÊ PODE SER O “CENTÉSIMO MACACO”!

Lembre-se: grupos pensando e agindo numa mesma freqüência em várias partes do Planeta, têm as mesmas sensações e acabam fazendo as mesmas coisas sem nunca terem se comunicado.Isso vale tanto para aqueles que praticam o bem como para os que usam de suas faculdades para o mal. O acréscimo de energia, por exemplo, pode ser o que você está enviando com o seu pensamento sintonizado na freqüência daquele crime noticiado, que está gerando comoção geral.

Pode parecer coincidência, mas sempre que um crime choca e comove multidões, de imediato outros crimes semelhantes pipocam em diversos lugares. Será isso o efeito do centésimo macaco às avessas?

Ao invés de indignar-se diante de um crime noticiado, direcionando inconscientemente seu pensamento para essas pessoas ou grupos, que se sustentam com seu reforço energético para materializar outros crimes, neutralize, com pensamentos conscientes de amor e perdão. Mude de canal na TV, vire a página do jornal, saia da freqüência e não alimente ainda mais a insanidade daqueles que tendem para a maldade e também, dos que lucram com as desgraças alheias.

São todos igualmente insanos, os que praticam crimes, como os que esbravejam palavrões de indignação por horas, diante das câmeras, criando comoção e multiplicando a energia que se materializará nas mãos dos que já estão com a arma engatilhada, prontos a estuprar uma criança, prestes a espancar uma mulher, motivados a cometer todo tipo de perversidade...

Gerar material para construir um mundo melhor não requer tanto grandes ações. O essencial é concentrarmos em grandes blocos de consciência do bem. Sintonizar na freqüência é colocar aquele acréscimo de energia que pode gerar uma nova consciência em outros grupos, em qualquer parte do Planeta. Se cada um de nós dedicar alguns minutos, diariamente à meditação, entrando em sintonia com a freqüência do amor, será suficiente para muita coisa mudar em nosso Planeta.

Criaremos uma nova consciência que, aos poucos, atingirá a MASSA CRÍTICA de seres humanos. Portanto, seja você também um “Centésimo Macaco” – para o bem!

domingo, 29 de janeiro de 2012

Cotidiano


Além de acorda antes do sol, chorando querendo mais cama, mais sonhos, vem aquele banho de mente vazia e olhos vidrados no canto do azulejo enquanto a mão esfrega automaticamente o sabonete na barriga, ainda em estado grogue sai a rua para andar ate o ponto com sol dando seus oi no final do horizonte, abarrotado como sempre o ônibus chega, seis querem entrar e uma tia quer descer , dorminhocos e dj's é o que mais tem dentro do coletivo, e para ajudar o motoqueiro foi atropelado na via principal, atrasando a viajem ate a estação de metrô, se o ônibus estava cheio, a estação do metrô não tem nem comentários e se tivesse seria 'horda de zumbi',  pessoas se arrastando como se fosse um único ser, escadas que descem sozinhas vomitam pessoas e mais pessoas na plataforma já lotada, e assim que o tem aponta é como uma onda elétrica perpassasse todos, deixando os alertas, se espremendo mais do que já estava espremido, e quando o trem para, uma sede é vista nos rostos, um brilho medonho nos olhos, e ao abrir as portas, começa a batalha, varias empurradas, xingamentos mudos, o desespero, e finalmente o apito infernal das portas se fechando, deixando para trás uma plataforma lotada e faminta, mas o pior esta por vir, a baldeação da Sé. Pânico, ao parar, o trem explode pessoas, e é dada a largada, todos correndo para pegar o próximo trem, para quem sabe chegar a tempo no trabalho, pelo menos desta vez o trem começa cheio e vai esvaziando, na saída da estação o sol já aponta alto, queimando os olhos dos desinformados, então mais um ônibus e mais uma ligeira caminha e finalmente mas não felizmente o escritório, e passada 8 horas de não sei o que, provavelmente algo inútil para humanidade em geral, é hora de voltar para casa, opa, espera, você é um universitário, é hora de ir para faculdade, mas uma aventura de busão cheia de dj's e cc's, com a senhora preguiça falando ao pé do ouvido, mas a voz da 'razão' prevalece, e vai lá ficar 4 horas 'estudando', para depois fazer a última jornada, agora de volta para casa, para poder dormir  um pouco e amanhã fazer tudo isso novamente, e assim pelos próximos 3 ou 4 anos, ou 30 ou 40 anos.

(Matuzaleu)

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Feliz 2012




Por Thaisa Pfaff 

Sempre que eu preciso criar algo do nada, a primeira coisa que eu faço é me voltar para mim mesma, perceber o que estou sentindo verdadeiramente, e tento então expressar-me da forma mais crua. Essa parte é uma delîcia e estou o tempo todo exercitando esse meu expressar, de várias formas. Tento desapegar-me de como você vai reagir a essa minha criação, seja ela um pensamento, mensagem, arte ou atitude. Voce não faz idéia o quanto esta parte é difícil pra mim, e o quanto a minha criação sofre modificações pelo caminho, ao sair de mim até chegar a você. Mas este é o caminho que eu sei que funciona. O ser humano em mim, se comunicando com o seu ser humano, por meio da sinceridade. Te fazer ler nas minhas entrelinhas, quem sou e o que desejo.

Quem tem me acompanhado nesses últimos meses sabe que estou mais chata, mas introspectiva, mais crítica do que nunca. Eu descobri, nesse meu exercício de olhar pra dentro, quem eu realmente sou. Parei de tentar "be happy" para agradar as pessoas, prefiro ser quem eu sou, e como diz meu querido Otto "aqui é festa amor, e a tristeza em minha vida". De mim você pode esperar sempre um sorriso e um abraço carinhoso, meu pensamento aberto para te compreender e minha mão sempre que precisar de ajuda. 

Eu não consigo mais viver, sem olhar ao meu redor. Nao ha como be happy e ignorar, relaxar em um momento tao delicado, triste  e critico. E se você fizer o mesmo, vai acabar percebendo o que eu percebi: esta tudo caótico, nossos valores estão invertidos, nossa humanidade se encontra doente em quase todos os aspectos. Até aí acho que nenhuma novidade, né? E como fazer pra mudar? Por onde começar? O que eu, uma zé ninguém, posso fazer? Eu quero mudar o mundo! 

Existem 2,2 Bilhões de crianças no mundo; 1 bilhão delas vive na miséria. Se isso não sensibiliza você e não te faz querer agir, então pense em como isso afeta você. Estamos enganados ao pensar que não é nossa responsabilidade, de que não é problema nosso. A desigualdade ao redor do mundo te afeta todos os dias, pois chega a você em forma de VIOLENCIA. A pobreza mata mais do que qualquer guerra que jah existiu. A pobreza. A pobreza nao é a ausência de recursos. Existe comida, existe água, olhe os supermercados, quantos produtos esperando para serem comprados. O que nao existe é dinheiro, para que se compre comida e água para quem precisa. Tem alguma coisa errada!

Se você começar a se perguntar porque essa desigualdade acontece, vai chegar a resposta, o sistema. Neste sistema que vivemos, a pobreza faz parte do sistema. Se todos tivessem dinheiro, esse sistema nao seria possível. Aliás se você para um pouco para refletir sobre o sistema, percebe que tudo nele gira em torno do lucro. E o pior, tudo que é lucrativo, é contraditório as nossas reais necessidades de existência. Sabe o que é lucrativo? Um exemplo, a mao de obra barata. E o que é a mão de obra barata? Trabalho escravo. (você sabia que hoje temos mais pessoas trabalhando como escravas do que nunca antes na historia?) mão de obra infantil. Ou o seu próprio trabalho, ou você esta satisfeito com a quantidade de tempo que você investe trabalhando x o que você recebe? Dívidas sao lucrativas. Guerras sao lucrativas. Tirar o que é gratuito da natureza, para te vender, é lucrativo. Doenças sao lucrativas para a industria da saúde. Sustentabilidade nao é lucrativo. Investir em pesquisas para geração de energia alternativa nao é lucrativo. Veja o protocolo de Kyoto. Os caras vão la todo ano se reunir para conversar. Dá pra garantir "progresso" sem descuidar do meio ambiente? Nao, nao dá. E todos voltam pra casa. Tanto que agora, Canada e Japao também pularam fora. 

E ai você se pergunta quando as coisas irão mudar. Ou concorda comigo, reclama um pouco de tudo, e acaba por se conformar com as coisas como são, vamo pro bar esquecer da vida e falar de coisas superficiais. E eu te pergunto, porque você acha que as coisas são imutáveis?  Voce nao esta assistindo um programa de TV, você faz parte deste mundo, seu comportamento aqui e agora influencia no mundo que você vive.  Voce acha mesmo que com a tecnologia que alcançamos hoje, com a criatividade que temos, com acesso a informação gratuita provida pela internet, e com os recursos ainda existentes, nao temos capacidade de criar um outro tipo de organização para nossa existência?  Voce tem tanta fé nesse sistema que acha que tudo será resolvido sem a sua participação? Voce acha que os caras la de cima, os que realmente ganham dinheiro, estão preocupados em mudar alguma coisa? Voce acha que prover necessidades básicas a todos é altruísmo? Comunismo? Como ja disse, a desigualdade gera violência. E essa violência, te atinge, todos os dias. E essa desigualdade, consequentemente a violência, só se faz crescer, todos os dias. Até quando? De fato, se você nao se preocupa com isso, se você nao pensa em soluções, você é parte do problema. E nao existem culpados, simplesmente as coisas foram caminhando ate aqui, o que nao significa que possamos aposentar as formas de pensar obsoletas.

Quem é que pode mudar o mundo? Se formos pensar, podemos dividir as pessoas basicamente em 3. As que estão ganhando dinheiro. As que estão trabalhando. E as que estão morrendo de fome e doenças. Tres camadas. A primeira nao vai mudar o mundo. A terceira nao tem forcas pra mudar o mundo. A segunda camada, esta ocupada, se matando de trabalhar, no desespero da sobrevivência, para enriquecer a primeira camada. Mas esta, é a única que tem condições, educação, saúde e informação suficientes, e quantidade de indivíduos para que uma mudança aconteça. Somos nós, amigos. Nao precisamos, e nao devemos depender de lideranças. E ao longo da historia, lideres entregaram seus rostos e seus corpos a mudanças, e morreram por isso. Voce sabe quantos militantes sociais e ambientais sao mortos no Brasil todos os anos? A mudança em massa te protege.

Ha muitas pessoas interessadas, trabalhando ativamente e voluntariamente para que essas mudanças aconteçam. Voce tem visto os protestos ao redor do mundo, inclusive no Brasil? As crises ao redor do mundo, sao sintomas de que esse sistema esta a beira do colapso, e os protestos refletem isso. Se tudo entrar em colapso, nao pense que a economia brasileira ira continuar tao bem quanto diz estar. E mesmo você, que decidiu neste exato momento se comportar de forma diferente perante o mundo, se você realmente mudar, você ira colaborar para que essa economia fracasse, querendo ou nao. Lembra do Bush, falando "galera, estamos em crise. precisamos que você, compre."? Se você, como primeiro passo para uma mudança, de valores conscientes de atuação no mundo, diminuir o seu consumo, fique ciente de que isto nao é lucrativo para a economia.  

Reduzir o seu consumo, é parar de comprar o que você nao realmente precisa. Pense em quantas coisas você adquire, sejam produtos ou serviços, que te trazem, na verdade, valores. Auto estima. Proteçao. Bem estar. Voce nao precisa realmente do que você compra, e sim dos valores ilusórios ao que eles estão atribuídos. A publicidade cria essa necessidade. Entao, diminuir o tempo que você passa em frente a TV é diminuir a criação dessas necessidades de compra em você. Suas necessidades por auto estima, proteção, bem estar, continuarão existindo. Por isso eu falo da revisão de valores, e do olhar pra dentro como passo inicial. 

Progresso nao é PIB! Diversão não são drogas! Drogas, licitas ou ilícitas são aliviadores da dor! ( que dor é essa?) TV não é entretenimento! Educação é ensinar a pensar e questionar! Ir para a faculdade conseguir um diploma para depois arrumar um trabalho, não é estudar! Saúde não deve ser curar sintomas! 

Se houvesse um mundo possível como John Lennon imaginou, sem fome, sem guerras, sem fronteiras, você estaria disposto a construi-lo? Isso é uma utopia? Eu me pergunto a que nível de envenenamento cultural nós chegamos onde o sonhar é  quase proibido. E me pergunto se essa cultura nao foi gerada la em cima, para garantir que ninguém queira mudar. Sonhar é necessário para que continuemos caminhando. Abra sua mente para novas idéias, sonhe. Talvez você descubra que ha pessoas dispostas a trabalhar com você no seu sonho, e que ele nao esta tao distante quanto você pensa. A internet esta ai acessível a quase todos, para eliminar distancias físicas, unir quem pensa igual. 

Como ja disse, ha pessoas trabalhando para mudanças efetivas, no existir auto sustentável, em busca de uma sociedade altamente tecnológica que preserva seus recursos, voltada aos estudos das ciências biológicas, exatas e humanas para o real progresso, e gestao consciente dos nossos recursos baseados em metodologia cientifica, para prover necessidades básicas a todos. So conseguiremos substituir esse sistema quando tivermos projetos claros e objetivos  de como isso ira acontecer. Tudo isso vai crescer e se fortalecer de acordo com o envolvimento das pessoas, com o seu envolvimento. Educacao é a base de tudo. Tudo começa em você, na reflexão, na consciência, nas pequenas atitudes diárias, no modo que você interage com o mundo e as pessoas, para entao começar a fazer uso de todo seu conhecimento a favor destas mudanças. Precisamos de você, precisamos de todos. Nunca é demais citar Ghandi: seja a mudança que você quer ver no mundo. Eu estou fielmente nesta busca, vem comigo. Isso nao é seita, nao é religião. Quem me conhece sabe que eu não tenho uma religião justamente pela minha essência questionadora. Não abraço doutrinas e sim o livre pensar, o livre existir, estudo as diversas bases teoricas, guiada pela intuiçåo aliada a minha lógica.

Acredito muito que 2012 será o ano da revolução da consciência e do amor. E o amor não é uma perspectiva romântica, é o que te move, o amor pela sua família, pelo conhecimento, pela vida. Talvez esse seja mesmo o fim do mundo. O fim do mundo como o conhecemos.

Feliz 2012.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Sistema escravo do dinheiro


Vivo em um planeta que há a necessidade de trabalhar para sobreviver com uma certa dignidade, Escravidão do dinheiro, servidão moderna, quanto mais dinheiro ter mais escravo fica, uma alienação é o que é, já que nascemos mergulhado nela, antes mesmo de saber quem somos nós ou por que estamos aqui, vivo, e somos mandado para escola em tenra idade, entrando em contado com outras crianças, sendo que cada pai educa seu filho a sua maneira, porém esta educação ainda é baseada neste sistema escravo do dinheiro, que tem dentro de si vários estilos de vida, por ele ser vasto ele se contradiz, entretanto apesar da diversidade de estilos no fim todos sustentam o status quo.


Sair desse ciclo, mudanças interiores e a pratica de valores altruístas é o começo. Esse sistema escravo do dinheiro é individualista, competitivo, logo separatista, segregação social. Existe tanto a desigualdade no dinheiro, ricos e pobres, como a desigualdade do intelecto, do conhecimento.

A esperança está no Amor, da noção que somos uma única família humana e compartilhamos o mesmo quintal. Amar é por a existência total acima da própria existência(existir e ser) Já que no 100 esta o 1.Chega de sofrimento inútil, já basta os que acontece no coração né, os romances os amores a amada, como pode isso ficar em segundo plano nessa rotina da vida escrava?

(Matuzaleu)

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Ria com tio Osho


  Um aluno pergunto a um famoso psiquiatra responsável por um curso universitário de psicopatologia: "Doutor, o senhor nos falou da pessoa anormal e de seu comportamento. Mas e a pessoa normal?".
  O médico ficou um pouco intrigado e acabou dizendo: "Em toda a minha vida, não conheci uma única pessoa normal. Mas, se um dia a encontrarmos, haveremos de curá-la!".
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