Criado por http://gargantuesco.blogspot.com
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Não posso evitar sentir, se existo
E sofro em ser o que sou, um eu
E pensar é uma coisa humana
Insisto em ser homem, forma
Uma personalidade falsa
Uma máscara de quem é algo
Criada junto com um ser sinistro
Eu caminho, eu grasno, eu grito
Exijo me fazer reconhecido
Estou aqui, não podem me ver?
Me alinho nas tropas dos meus
Encontro luta onde possa
Exercer minha força!
Encontro irmãos e irmãs, os amo
Eu odeio também com força
Faço até mesmo inimigos
E certas atitudes me afastam
E certos seres, lastimo
Lastimo que sequer sejam...
E tudo que detesto, no fundo,
É onde me vejo refletido
Aquele aspecto do qual ressinto
Mas carrego, no fundo, comigo
Mas o amor é mais amplo em mim
O que amo é o que conheço
É o que olho com olhos puros de
Criança investigando o mundo
Aí vem luz no meu semblante
Riso puro, sou feito disso...
Batalham em mim os opostos
Um cálido desequilíbrio
Sou sensual e tímido
Sou gracioso e destrutivo
Sou afirmativo e confuso...
Como será que sou, se sou
Algo que não é nada
Mas uma batalha cósmica
Entre as tendências belas
Amorosas e maternais
E a ilusão de uma separação
De um rancor da Criação
Por ser algo solitário?
Uma criança só...
O que sou realmente não é isso
Mas pareço ser
Pareço um ser tonto...
Percepção é o que sou realmente
E existe mais em mim que esse eu
Para ver, mas quando erro
Onde mais posso me esconder?
O que é mais familiar que eu?
E como vou sair de mim
Se eu que me concebi?
E sofro em ser o que sou, um eu
E pensar é uma coisa humana
Insisto em ser homem, forma
Uma personalidade falsa
Uma máscara de quem é algo
Criada junto com um ser sinistro
Eu caminho, eu grasno, eu grito
Exijo me fazer reconhecido
Estou aqui, não podem me ver?
Me alinho nas tropas dos meus
Encontro luta onde possa
Exercer minha força!
Encontro irmãos e irmãs, os amo
Eu odeio também com força
Faço até mesmo inimigos
E certas atitudes me afastam
E certos seres, lastimo
Lastimo que sequer sejam...
E tudo que detesto, no fundo,
É onde me vejo refletido
Aquele aspecto do qual ressinto
Mas carrego, no fundo, comigo
Mas o amor é mais amplo em mim
O que amo é o que conheço
É o que olho com olhos puros de
Criança investigando o mundo
Aí vem luz no meu semblante
Riso puro, sou feito disso...
Batalham em mim os opostos
Um cálido desequilíbrio
Sou sensual e tímido
Sou gracioso e destrutivo
Sou afirmativo e confuso...
Como será que sou, se sou
Algo que não é nada
Mas uma batalha cósmica
Entre as tendências belas
Amorosas e maternais
E a ilusão de uma separação
De um rancor da Criação
Por ser algo solitário?
Uma criança só...
O que sou realmente não é isso
Mas pareço ser
Pareço um ser tonto...
Percepção é o que sou realmente
E existe mais em mim que esse eu
Para ver, mas quando erro
Onde mais posso me esconder?
O que é mais familiar que eu?
E como vou sair de mim
Se eu que me concebi?
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