segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Café
Dê-me café,
Quero escrever.
Uma xícara desse tônico
E terei forças renovadas,
Encontrarei a palavra perdida
Que caiu como folha
Da árvore da vida.
Dê-me café,
Quero escrever.
Sou aristocrata,
Poeta,
Basta o aroma
E cantarei a luta de amor e fé
Nesta página aberta.
Dê-me café,
Quero escrever.
Estímulo para meu cérebro,
Investigarei pensamentos,
Sentimentos,
Decretos divinos
E registrarei tudo
Com dedos ágeis sobre as teclas.
Dê-me café,
Quero escrever.
Um pouco mais
Dessa infusão das Arábias
E não terei mais sono,
Revelarei segredos,
Juntarei letras em estranhas galáxias
E mergulharei num outro universo.
Dê-me café,
Quero escrever
Até morrer.
RaquelNaveira.com.br
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Muito bom mesmo! Verdadeiramente adorável o poema... Fluído, instigante e encorajador!... Dê-me café, pois também quero escrever. ;)
ResponderExcluireu estava andando pela praça da republica(sampa) quando esta raquel com sua voz me chamou atenção, ela estava cantado pela praça e pela republica xD
ResponderExcluirmuito empolgante, como a cafeína. grande substancia, das mais nobres
ResponderExcluirGostei do poema, ultimamente meu sangue esta muito cafeinado, gosto.
ResponderExcluirdaora Universo!
ResponderExcluirCafé é meu vicio
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Hey SR IND a historia do café esta bastante relacionada a revoluções europeias sabia?(Vi no history channel)